Espetáculo "26 de abril - O dia seguinte" estreia no Parque Mayer

A peça documental “26 de abril- O dia seguinte”, com encenação de Luís Lourenço, estreou dia 25 de abril, no Palco Ticketline Parque Mayer, inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril. 
 
O espetáculo, esteve em cena pela primeira vez no Parque Mayer. Trata-se de uma peça que nos transporta para um período marcante da nossa história – a Revolução dos Cravos. 
 
“Trata-se da história, dos últimos momentos, da última fase, do processo revolucionário do 25 de abril de 1974. Portanto, ali o 24, 25, 26 de abril. E conta a história de uma forma muito cronológica, pragmática, dos acontecimentos. Para que durante o espetáculo, as pessoas vejam quem estava, onde e a que horas. Essa é a grande chave, o grande segredo, deste espetáculo.”, afirmou o encenador Luís Lourenço.
 
As novas gerações, foram a principal motivação por trás da apresentação desta história, “projetada para o jovem gostar”. “Hoje em dia, têm que existir várias técnicas para atrair e cativar os jovens a ver este tipo de espetáculo, com muita informação, técnica e história. Então este foi o nosso objetivo, visualmente o jovem estar sentado a adorar e dizer “Epá o vinte e cinco de abril foi uma grande cena”, explicou Luís Lourenço. 
 
O elenco foi composto por: Luís Lourenço, Olívia Ortiz, Edmundo Rosa, André Nunes, João Duarte e Paulo Ribeiro. 
 
Olívia Ortiz, interpretou Celeste Caeiro, símbolo da Revolução de Abril. “Celeste Caeiro, é obviamente uma figura icónica da Revolução dos Cravos. A Revolução dos Cravos, é um marco histórico na história de Portugal. Portanto, acho que não só traz aqui um reviver de memórias de pessoas que passaram por essa diferença de governação do nosso país, que viveram a revolução como ela foi, mas também para as novas gerações que agora ouvem falar do 25 de abril e podem ficar a conhecer um pouco mais.”, afirmou Olívia Ortiz. 
 
A peça de cariz documental, foi realizada com recurso a vídeos de arquivo reais, fotografias e som da época. 
 
Na ocasião esteve presente o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, que frisou a importância de peças alusivas a este tema. 
 
“Esta peça e como todas as outras alusivas a este tema são sempre importantes para transmitir o conhecimento da situação que aconteceu há cinquenta anos atrás. Nasci há cinquenta anos atrás, mas nasci vinte e seis dias antes do 25 de abril. A Dona Celeste dos cravos, é nossa freguesa, o que dá uma importância muito maior para nós ter esta peça hoje em cena, no Parque Mayer, na Freguesia de Santo António e para a nossa população”, sublinhou Vasco Morgado.