Monumento ao Marquês dE Pombal

Foi em 1882 que a Praça Marquês de Pombal ganhou o seu nome atual, mas há muitos lisboetas que ainda lhe chamam “Rotunda”. A culpa desta “alcunha” deveu-se também à estação do Metropolitano de Lisboa que aqui existiu entre 1959 e 1998 e que tinha, precisamente, esse nome.

O nome da praça é uma homenagem a Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, que foi o empreendedor e estadista que dinamizou a reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755. A homenagem toponímica foi firmada na data do centenário do seu falecimento, a 6 de maio de 1882.

A primeira pedra desta nova edificação foi assente a 12 de agosto de 1917, numa cerimónia dinamizada pelo Presidente Bernardino Machado. Porém, houve nova demora, e as obras só foram retomadas a 13 de maio de 1926. A edificação acabaria por demorar oito anos, e só em 1934 é que o monumento foi concluído.

A inauguração oficial ocorreu no dia 13 de maio de 1934, o dia escolhido não foi aleatório: a data de nascimento do Marquês de Pombal foi a 13 de maio de 1699.
Localização:
Praça do Marquês de Pombal
Ano:
1882

Mais Informação

O monumento é da autoria dos escultores Francisco Santos, Simões de Almeida (sob.) e Leopoldo de Almeida, com projeto dos arquitetos Adães Bermudes e António Couto.

No topo podemos ver a figura do Marquês ladeado por um leão, em bronze. O leão foi o animal escolhido por ser sinónimo de serenidade, poder e força. O pedestal é feito em pedra trabalhada e ostenta, na parte superior, quatro medalhões que evocam os principais colaboradores do Marquês: Manuel da Maia, Eugénio dos Santos, Machado de Castro e D. Luís da Cunha.

Na parte inferior do monumento encontramos diversas figuras alegóricas: a figura feminina representa a Lisboa edificada; a estátua de Minerva simboliza a reforma no ensino; o operário que sopra o vidro revela a reforma na indústria; há ainda várias outras estátuas que fazem jus às outras proezas e atividades realizadas por Sebastião José de Carvalho e Melo.