Casa-Museu Medeiros e Almeida

O edifício que alberga a instituição foi mandado construir em 1896 por um advogado lisboeta, Augusto Vítor dos Santos. A obra esteve a cargo do construtor Manuel Correia Júnior. O edifício esteve na família até 1921, ano em que foi vendido a Eduardo Guedes de Sousa. Dois anos mais tarde, o proprietário mandou acrescentar dois andares de mansarda, segundo um projeto do arquiteto Carlos Rebelo de Andrade. Em 1927 a moradia é vendida ao Estado do Vaticano, para aí se instalar a Nunciatura Apostólica, representada à época por Monsenhor Pedro Ciriaco, Arcebispo de Tarso. Em 1943 a moradia é adquirida por António Medeiros e Almeida (1895-1986), que, após obras de remodelação, a transforma na sua habitação, mudando-se, com a sua mulher, Margarida Pinto Basto (1898-1971), em 1946.
Localização:
Rua Rosa Araújo, 41
Ano:
1896

Mais Informação

No início da década de setenta, o empresário, colecionador e benemérito, amplia a casa construindo uma ala nova sobre o jardim, de modo a poder albergar a sua coleção de artes decorativas. A obra fica a cargo do arquiteto Carlos Ramos. Nesse âmbito, o casal muda-se para uma vivenda que entretanto adquiriu e onde habita até ao fim da vida, cuidando do projeto de doação do seu acervo ao país. Em 1972 é criada a Fundação Medeiros e Almeida.