Bettina Corallo Chocolate Café
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Tudo aqui é puro, simples e natural. Da decoração que nos remete para o “Era uma vez” destes produtos; ao atendimento onde conhecemos Bettina e o seu filho Amedeo; até ao profissionalismo com que tratam este negócio de família.
“Nós (Claudio Corallo e Bettina) começámos no Zaire com a produção de café, a recuperar antigas plantações algumas com dimensões muito grandes. O nosso objetivo sempre foi ter o máximo de qualidade. Com o agravamento da situação política no Zaire, nos anos 90, fomos para São Tomé e Príncipe para continuar a produção de café e cacau. Em 2008, vim para Lisboa para abrir a primeira loja, na Rua Cecílio de Sousa nº 85”. E assim o tempo encarregou-se de escrever um novo capítulo bem no coração de Lisboa.
Da ilha do Príncipe, para a Rua Cecílio de Sousa e finalmente para o Príncipe Real, onde estão desde 2015, mais concretamente na Rua da Escola Politécnica nº 4. A especialidade continua centrada no cacau e no café, com uma produção diária e um trabalho de seleção que os distingue.
“Aqui trabalhamos com outras origens tanto no café como no chocolate. No café temos as variedades que vêm do Brasil, da Etiópia e do Panamá. No chocolate trabalhamos com a Venezuela, a República Dominicana, o Gana, a Bolívia”.
Para quem aqui entra a alegria não podia ser maior. Chocolate 100% cacau, 70% de chocolate com pimenta e flor de sal… nunca soube tão bem olhar para tantas percentagens juntas.
“Temos o chocolate 100% puro muito apreciado pelos clientes que, cada vez mais, procuram o chocolate com menos açúcar possível. Aqui temos a possibilidade de ter um chocolate 100% mais suave, onde adicionamos, por exemplo, o gengibre cristalizado ou a cereja natural. Bem como o gelado e o chocolate quente, que estão presentes todo o ano. Ambos são feitos com água mineral, cem por cento cacau e açúcar mascavado. O conceito são os produtos puros”, conclui Elizabete Martins, mais conhecida como Bettina.
Diversos produtos inseridos na história desta família que todos os dias reinventa novas formas de adoçar (de forma natural) a nossa freguesia.