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A 1ª Reunião Preparatória do Concelho de Alimentação Sustentável da Freguesia (CAS) decorreu dia 18 de novembro, no Auditório Atmosfera M. Com a presença do presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, foram identificadas áreas de atuação, propostas parcerias e projetos que conduzam a uma alimentação mais consciente, saudável, e sustentável.
O encontro teve como objetivo traçar estratégias ambientais para a Freguesia, com foco no Desperdício Alimentar e Alimentação Sustentável. A apresentação do projeto, foi feita por Cecília Delgado e Inês Costa Pereira da Associação Alimentar Cidades Sustentáveis (ACSA).
“Os concelhos não são estanques, são dinâmicos como um Concelho Alimentar. "Isto é muito importante, é fulcral. Através da alimentação conhecemos a realidade social das pessoas", afirmou Cecília Delgado.
Mas afinal o que é um Concelho Alimentar? Um Concelho Alimentar designa um conjunto de pessoas/organização de diversos setores, com o objetivo de planear propor e implementar políticas e ações para melhorar os sistemas alimentares locais, em áreas como a segurança alimentar, sustentabilidade, redução do desperdício, e promoção de alimentação saudável.
Neste caso, o encontro reuniu empresas e instituições de Santo António, como: o Centro Social Paroquial de São Mamede e Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).
"A vontade política é muito importante. Isto é muito importante para as pessoas não perderem o norte.", sublinhou o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, na ocasião.
Entre os temas abordados, destaca-se o delineamento de iniciativas ambientais em diversas áreas de atuação: Literacia Alimentar, Transformação de Alimentos, Consumo de Alimentos, Restauração e Consumo de Alimentos.
Assim, demos os primeiros passos para combater o desperdício alimentar e reforçar práticas alimentares mais sustentáveis.
A 13 de janeiro de 1911 um navio português atracou no porto de Macau. Entre os seus passageiros encontramos o nosso protagonista, Fagundes.
É assim que começa a história retratada na exposição “Fagundes em Macau”, que inaugurou dia 7 de novembro, com lugar no antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco.
Quem passa por aqui encontra histórias de aventuras com perseguições, gangues (inspirados por figuras como Jackie Chan, Sammo Hung e Yuen Biao) e investigações. Com um tema central: a importância da família, para o bem e mal.
A mostra está patente até 28 de novembro, no antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco.
A exposição “Espiga” de Bernardo Majer inaugurou a 3 de outubro, no antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco. Neste espaço, o autor desenhou histórias que ilustraram a realidade do quotidiano.
No mês de outubro, a nona arte regressou ao antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco com a exposição de banda desenhada “Espiga” de Bernardo Majer.
A mostra integrou trabalhos ligados ao seu último livro - do mesmo nome - lançado no Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja. Esta história, segue Abel que conhece a jovem Laura, uma distração da sua realidade penosa.
Em conversa, o artista partilhou que esta obra se inspirou na realidade do quotidiano. “No fundo, esta exposição inspira-se na realidade.”.
A exposição esteve patente até 31 de outubro no antigo WC do Jardim Camilo Castelo Branco.
No dia 25 de outubro, a André Opticas dinamizou uma iniciativa solidária no nosso Projeto Bússola, em parceria com a Zeiss.
A ação consistiu na doação de mochilas escolares às nossas crianças e jovens, para que possam Aprender, Agir e Criar este ano letivo 2024/2025.
Esta foi mais uma iniciativa da André Opticas com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades nas nossas escolas – para garantir que todos têm acesso a uma educação acessível e de qualidade.
O Projeto Bússola – destinado a alunos do 5º ao 9º ano - nasceu da necessidade de dar apoio nas vertentes educativa, cultural, desportiva e de tempos livres, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Fundação Portugal Telecom.
Após o sucesso da 1º edição, a iniciativa da André Opticas - “Iluminar Futuros: Visão para Crianças Brilhantes” - regressou nos dias 8 e 28 de outubro às nossas escolas EB1/JI Luísa Ducla Soares e São José, em parceria com a Freguesia de Santo António.
À semelhança da edição anterior, a ação visou equipar as nossas crianças com as condições necessárias para um desenvolvimento cognitivo saudável. Ao mesmo, pretendeu a promoção da igualdade de oportunidades nas nossas escolas. A mensagem foi clara: todos têm direito a um desenvolvimento saudável, que passa inevitavelmente pela visão.
“É importante termos parceiros como a André Opticas, que desempenham um papel ativo no desenvolvimento das nossas crianças. Os rastreios visuais nas nossas escolas são de extrema importância pois permitem detetar e corrigir a saúde visual infantil – para um futuro visual mais saudável.”, sublinhou o presidente da Freguesia de Santo António Vasco Morgado. Sobre a iniciativa acrescentou: “Cuidar da visão das nossas crianças, é cuidar do amanhã.”.
Nos rastreios foram realizados vários testes para determinar a acuidade visual e capacidade motora da visão binocular das crianças. O Auto Refratómetro, foi um dos equipamentos utilizados durante os exames, de forma a auxiliar na medição da refração ocular das crianças.
André Leal, Diretor Criativo da André Opticas, esteve presente no segundo dia de rastreios. “Nesta idade, as crianças estão numa fase de desenvolvimento muito importante e crucial da vida delas. Os olhos foram feitos para usar em conjunto. Por isso, a visão binocular é muito importante, como estes rastreios que estamos a fazer aqui.”, afirmou na ocasião.
As crianças diagnosticadas com alterações na saúde visual receberam, através da André Opticas com o apoio da ZEISS, óculos e lentes adequados, sem qualquer custo.
O “Broadway Lisboa 2024” trouxe espetáculos, concertos e workshops à cidade de Lisboa, com organização da Music Theater Lisbon (MTL), em parceria com a Freguesia de Santo António. Nos dias 15, 19 e 20 de julho, o espetáculo típico da avenida nova-iorquina esteve em destaque, com a estreia das estrelas mundiais da Broadway Bernadette Peters e Keala Settle na capital.
Era noite, quando a segunda edição do “Broadway Lisboa” arrancou no Capitólio, pelas 21h00. Lotação esgotada. Para vislumbrar uma das maiores lendas vivas da Broadway, com uma carreira de cinco décadas nos palcos, cinema e televisão – Bernadette Peters.
Uma banda ao vivo anunciou a chegada da artista à sala do Capitólio. Bernadette entrou com a elegância que só uma estrela da Broadway possui, como se o próprio vestido fosse uma extensão do palco. Aguardava-a uma conversa intimista moderada pelo ator Martim Galamba (fundador da MTL). Como o nome do evento sugere, a conversa centrou-se na trajetória e história da artista, numa troca que se sentiu próxima, como se estivéssemos no “backstage” de um grande espetáculo.
“Acho que estou no início de algo bonito. O Martim Galamba é um pioneiro, sei que a iniciativa (MTL) vai crescer e tornar- se em algo extraordinário. Estou orgulhosa de estar aqui no princípio.”, afirmou Bernadette Peters.
A conversa estendeu-se até ao seu quotidiano. “Tenho ido todos os dias ouvir Fado. Adoro.”, partilhou ainda.
Para Martim Galamba a organização cultural sem fins lucrativos MTL reflete um compromisso claro para com a cidade de Lisboa – colocar a capital “no mapa”. “Eventos culturais como o “Broadway Lisboa 2024” são essenciais não só para Lisboa, mas para o país inteiro. Porque são estes tipos de eventos que põe Portugal no mapa e nos trazem o melhor da cultura a nível mundial.”, explicou.
A MTL fundada por Martim Galamba, Sissi Martins e Rúben Madureira tem como objetivo criar uma Indústria de Teatro Musical em Portugal, construindo uma ponte entre a Broadway e Lisboa. “O nosso objetivo é por Lisboa e Portugal no mapa do teatro musical mundial. E fazer Lisboa a capital do Teatro Musical durante uma semana. É uma rampa de lançamento para esta ponte que temos estado a construir durante os últimos dois anos, entre a Broadway e Portugal. E assim criar uma indústria de teatro musical no nosso país.” acrescentou ainda.
Mas o que está aqui em causa, afinal? Trata-se da internacionalização da cidade de Lisboa – como descreveu o presidente do Conselho de Administração da EGEAC/ Lisboa Cultura, Pedro Moreira. “No momento em que apostamos fortemente na internacionalização da cultura portuguesa. E mais do que isso, na internacionalização da cidade de Lisboa, é fundamental acolhermos e recebermos tão bem artistas/ personalidades com este peso. A Bernadette Peters é um exemplo disso mesmo.”.
A programação do evento de abertura do “Broadway Lisboa” foi pontuada por momentos musicais de Sissi Martins, Rúben Madureira, e até do próprio público. A noite teve ainda direito a uma sessão de Q&A.
“O público percebeu sobre o que estava a falar e estava familiarizado com alguns dos espetáculos em que participei. Acho que se esses espetáculos fossem apresentados cá, que iriam adorar.”, considerou Bernadette Peters.
“O diálogo permanente com a cultura faz parte do DNA da Freguesia de Santo António”
Não poderia haver lugar mais emblemático para a abertura da iniciativa do que o Parque Mayer - a Aldeia Cultural de Lisboa. “O Parque Mayer tem de ser a Aldeia Cultural de Portugal. Isto é mais um passo que estamos a dar para isso acontecer. A verdade é que já noutros tempos houve artistas internacionais no Parque. Aos poucos estamos a voltar aos velhos tempos do Parque Mayer.”, afirmou o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.
Com o objetivo de democratizar o acesso à cultura, a Freguesia de Santo António apoia esta iniciativa numa estratégia ampla, que pretende aproximar o público das várias formas de expressão artística.
“É certamente uma honra para Lisboa acolher estes artistas estratosféricos. E uma honra ainda maior para a nossa Freguesia ser palco da abertura deste evento. O diálogo permanente com a cultura faz parte do DNA da Freguesia de Santo António, não fosse esta a freguesia com maior número de teatros por m2 de toda a cidade, destacando-se, obviamente, o Parque Mayer.”, acrescentou.
Ao som da Broadway (no Parque)
“A maior parte dos dias não tem impacto no curso de uma vida. Bem, este não é um desses dias.”Foi assim que abriu o concerto “Broadway no Parque”, que levou os grandes temas do Teatro Musical ao cenário do Jardim do Torel - nos dias 19 e 20 de julho, pelas 21h00. Com a estreia da artista Keala Settle em Portugal, conjuntamente com dez atores-cantores e bailarinos portugueses e uma banda ao vivo.
A artista, mundialmente conhecida pelo tema “This is Me” do filme “The Greatest Showman”, entrou em cena com o tema “On The Street Where You Live” da autoria de Alan Jay Lerner, escrito para o musical da Broadway “My Fair Lady” (1956). Cada gesto de Keala era aguardado com o mesmo fascínio que se reserva a uma “cena final”.
Entre atuações de tirar o fôlego, o talento português encontrou-se com a grandeza da Broadway, revelando histórias, desejosas por ser contadas. “Todos nós trouxemos a Broadway até Lisboa, fui apenas uma pequena parte disso. Acredito nesta organização, sempre acreditei desde o momento que me foi introduzida, no ano passado. Queria ajudar a mostrar a esta cidade o que está aqui. Todo este talento é de cá. E há muito que ainda não se viu. São incríveis. E há tantas pessoas da Broadway que também estão a ajudar, porque acreditam nestas crianças e nas histórias que têm para contar. Porque todos temos uma história para contar. Há sempre espaço para essas histórias. Encontrámo-lo hoje.”, afirmou Keala Settle.
Para além dos clássicos do musical americano, o concerto visitou ainda temas mais contemporâneos e apostou na incursão por canções imortalizadas nos grandes sucessos da Disney.
Sobre o concerto, Vasco Morgado sublinhou: “O jardim está cheio. Para relembrar, que já fizemos aqui ópera, jazz, cinema, e até uma praia. A cultura é uma preocupação nossa desde o início, a equipa que me acompanha não dá esse tempo por perdido. Isto é mais uma coisa que oferecemos á cidade, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e EGEAC/Lisboa Cultura que estão sempre presentes nos nossos trabalhos. Isto é sentar-se, descontrair e usufruir do que é estrelas mundiais da Broadway em Lisboa e no Torel.”.
Já Martim Galamba mostrou-se agradecido pela aderência do público à iniciativa. “Neste momento sinto-me um pouco assoberbado. A resposta do público é incrível. Acho que se fizéssemos mais noites, isto esgotaria novamente. O evento no Capitólio esteve com imensa gente. Sinto-me agradecido por esta equipa incrível, isto só se faz com trabalho de equipa. De facto, sinto-me agradecido. E espero que o público possa ter mais oportunidades para nos ver.”, explicou.
O "Broadway Lisboa" foi mais uma prova de que a cultura, nas suas mais diversas vertentes, pode (deve) estar ao alcance de todos.
A segunda edição do “Lisboa Wrestlefest” voltou à Aldeia Cultural de Lisboa a 13 de julho. O ringue tornou-se palco de uma dança de gigantes -com os maiores lutadores de luta livre do país - que deixou o público na corda bamba, num verdadeiro “smash” de emoções.
“Qualquer equipa que queira falar mal de nós, só temos uma coisa a dizer: vamos fazer deles kebabs humanos”. O recado da equipa Worst Generation ecoou no ringue. Não seria o único “ajuste de contas” a anteceder os combates, com início pelas 21h00. “Vamos mandar a casa abaixo.”, afirmou Damião, integrante dos Worst Generation.
Dentro do Capitólio, os atletas preparavam-se para entrar no ringue. Lá fora, a multidão não dava tréguas. A casa estava cheia para a segunda edição do “Lisboa Wrestlefest”. À espera do começo dos combates estava Nelson Pereira - Undisputed King of Crazy – que iria combater pelo seu título. “O Wrestling português já foi uma coisa muito importante. Aqui, no Parque Mayer era todas as semanas nos anos 50 e 60. Acho que o Wrestling português nunca foi tão bom como agora.”, explicou. Já lá vão os tempos em que nomes como Tarzan Taborda, Carlos Rocha e Jaimery movimentavam multidões no Parque Mayer. Agora, a modalidade está de volta à Aldeia Cultural de Lisboa. “Estou muito feliz de estramos num palco tão grande. As pessoas podem ver o quão bom o Wrestling português é.”, acrescentou ainda.
Pelas 21h00, Ricky Boy, Fausto e Pégaso deram início aos combates. Na disputa pelo tão cobiçado “Cinturão de Lisboa”, os lutadores enfrentaram-se num combate renhido. Ricky Boy, saiu vitorioso, conquistando a aclamação do público.
De seguida, João Milão e Gomes mediram forças. Mas foi Gomes o vencedor. Sobre o evento João Milão frisou: “Comecei no Wrestling nacional há muitos anos. Está cada vez a crescer mais. É a minha maior paixão. Levo sempre a minha bandeira LGBTQIA+. É importante não só representar o Wrestling nacional, mas trazer essa representação para o ringue.”.
No combate entre Nelson Pereira e X valeu (quase) tudo. Mas no fim, Nelson Pereira manteve o seu título.
Num dos confrontos mais aguardados da noite, os Worst Generation enfrentaram os Primos Veri Stu, numa disputa sem limites pelo título de “Campeões Nacionais de Tag Team”. O combate culminou num empate. Antes da disputa os Worst Generation estavam em concordância: o Wrestling nacional tem pouco reconhecimento. “O Wrestling é uma modalidade que
passa por cima da cabeça das pessoas. É uma forma de arte, conseguimos contar muitas histórias e ensinar muitas coisas, nem que seja pelo puro entretenimento.”, esclareceu Damião.
O combate final foi entre o Campeão Nacional da APW Baltazar e Paulo Cruz (Knock Out) o vencedor da Taça Conquista de Almada e do Torneio Tarzan Taborda 2024. Num confronto épico, carregado de intensidade, Paulo Cruz manteve o seu título.
A ocasião contou com a presença do presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado. “A segunda edição do Wrestlefest é a volta do que era o Parque Mayer. Estamos muito contentes. A casa está cheia, como estava antes, de uma forma diferente. Queria agradecer à Associação do Wrestlefest, que fez com que conseguíssemos tornar real mais um sonho - trazer tudo o que houve no Parque Mayer novamente.” sublinhou.
O Lisboa Wrestlefest 2024 ficou marcado por grandes talentos que continuam a definir o rumo do Wrestling em Portugal.
A Freguesia de Santo António assinalou o Dia Internacional da Música – dia 1 de outubro - com a decoração de 200 bancos de jardim em homenagem à música portuguesa. Até ao final de outubro, cada um deles irá dar-lhe música, acessível por QR Code. Um convite para (re)conhecer os bancos de Santo António e ouvir os temas que nos unem.
Tudo começou na noite de dia 30 de setembro. A equipa de montagem movia-se com precisão. Trocavam-se instruções, liam-se mapas. Aos poucos, um a um, os bancos de jardim da freguesia eram decorados com nomes como: Amália Rodrigues, Amor Electro, Gal Costa, Zeca Afonso, Fafá de Belém, Mariza, Marco Paulo e Rui Veloso.
Pela calçada, transeuntes lançavam olhares curiosos, tentando adivinhar o que estava por vir. No ar pairava a antecipação de algo maior. Já não se tratavam de assentos comuns. Agora, traziam consigo o peso de décadas de música em língua portuguesa.
Os bancos foram decorados estrategicamente, por diversos locais da freguesia: Avenida da Liberdade, Praça da Alegria, Jardim do Torel, Jardim das Amoreiras, Jardim Camilo Castelo Branco e Largos de Andaluz e São Mamede. Tudo a pensar na sua revelação, no Dia Internacional da Música.
No dia 1 de outubro, a celebração tomou conta da freguesia. O descerrar do primeiro banco de jardim, em homenagem a Amália Rodrigues, foi feito em frente ao edifício do Diário de Notícias, pelas 16h00.
Sérgio Castro, Van Zee, Tony Carreira, Toy, Susana Félix, Diogo Piçarra, Excesso, Nelson Rosado, António Manuel Ribeiro, Tentações, António Calvário, Camané, Jorge Kapinha, Emanuel, João Pedro Pais, Carlos Alberto Vidal, Carlos Alberto Moniz e André Sardet foram alguns dos artistas homenageados presentes na ocasião.
Diogo Piçarra, refletiu sobre o significado de ver o seu nome “entre os grandes”: “É ótimo ver o nosso trabalho valorizado, ainda mais num dia tão especial. Infelizmente só há 200 bancos. Devia haver milhares para todos os músicos, bandas e artistas portugueses. Sinto-me um privilegiado por ser um deles.”.
Por sua vez, Toy expressou a sua gratidão pela homenagem. “É sempre bom sentir que estamos vivos e que existimos. Isto é uma prova de existência, no mundo em que me inseri e que escolhi quando era mais novo. É um privilégio.”, sublinhou.
Entre os artistas, os primeiros curiosos apontavam os telemóveis para os QR Codes dos bancos de jardim. Na ocasião, o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, reforçou a importância da iniciativa: “Esta é uma forma diferente de homenagear. Não só mostrando quem são, mas ouvindo quem é. Acho que é a parte mais importante. É um orgulho poder, mais uma vez, dedicar algo à cidade de Lisboa que é tão nosso.”, explicou.
Pelas 17h00, a celebração continuou no Parque Mayer, onde nos aguardava o concerto de Miguel Dias e Os Pinipons, no Teatro Maria Vitória.
De seguida o momento mais aguardado: o brinde à música.
Durante o mês de outubro, os 200 bancos de jardim estão à espera de quem estiver disposto a parar e ouvir o melhor da música portuguesa. Não há pressa. Afinal, a música tal como a vida, merece ser apreciada ao seu ritmo.
Venha (re)conhece-los.
Veja aqui a localização do banco do seu artista preferido.
No mês mais popular do ano, a Marcha Infantil de Santo António saiu à rua para animar o coração de Lisboa, ao som da tradição.
Chegou um dos momentos mais esperados do ano: a noite de Marchas Populares, dia 12 de junho, véspera de Santo António.
Ao fim da tarde, avistavam-se milhares de pessoas aos ziguezagues, em busca do melhor lugar para testemunhar o património e herança popular da cidade.
As ruas enfeitadas, receberam as Marchas Infantis das Escolas de Lisboa, que desceram a Avenida da Liberdade,marchando sob o tema “O Tejo”.
No desfile, marcaram presença Laura Morgado, Artur Pimentel e Sara Pereira, representantes da Marcha Infantil de Santo de António. Sob o olhar expectante do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e o Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.
Uma noite mágica, em que o futuro e o passado andaram de mãos dadas, num convite à celebração da tradição.
No dia seguinte, a Marcha Infantil de Santo António deu ares de sua graça, no arraial do Largo da Graça, pelas 16h00. Os fatos conjugados com chapéus em tons de azul, branco e vermelho, espelharam “O Tejo”. E como refere a composição
vencedora desta edição das Marchas Populares, refletiu “mil cores” e “gentes”.
“(...) O Tejo afinal
É o rio mais bonito
É de mil cores
Arco-íris infinito
O Tejo afinal
Pode ser qualquer pessoa
O rio Tejo
É o espelho de Lisboa (...)”
Por fim, como evento de encerramento, a nossa marcha participou – dia 15 de junho – num desfile conjunto com as restastes Marchas Infantis das Escolas de Lisboa, no Jardim da Praça do Império, em Belém, pelas 17h00.
Esta exibição no coração de Lisboa, exigiu meses de preparação por parte dos mais pequenos, que cumpriram a promessa de um espetáculo inesquecível.
Na manhã de 7 de junho, a Unidade Local de Proteção Civil apoiou equipas do RSB em incêndio que deflagrou num edifício, na Avenida da Liberdade.
Desde a primeira hora, a Unidade de Proteção Civil da Freguesia atuou prontamente no acidente, que mobilizou diversos operacionais, incluindo o Regimento de Sapadores
Bombeiros de Lisboa. A rápida intervenção dos operacionais foi crucial para controlar as chamas.
Além da presença da Unidade Local de Proteção Civil, a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Municipal também estiveram no local, garantindo a segurança e
auxiliando na coordenação das operações.
O Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, deslocou-se também ao local para acompanhar de perto as operações e assegurar o contacto com os media.
O apoio da Unidade Local de Proteção Civil, ao Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e forças de segurança, evidenciou a importância de uma coordenação eficiente em situações de emergência.
Durante os Santos Populares, a Freguesia de Santo António participou na ação de sensibilização “Santo António não é um cinzeiro”, para combater o descarte indevido de beatas, em parceria com a Tabaqueira.
“O lugar das beatas é no lixo!”, é o mote para a campanha “Santo António não é um cinzeiro”, que permitiu distribuir cinzeiros portáteis pelo Arraial de Santo António, na Praça da Alegria, de 8 a 16 de junho.
Aqui, diversos voluntários sensibilizaram os visitantes do arraial para a importância do correto descarte de beatas.
No momento-chave da ação, dia 12 de junho, estiveram presentes o Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado e o Diretor-Geral da Tabaqueira, Marcelo Nico.
“É uma ação de sensibilização para que as beatas vão para o lixo, não para o chão. A Tabaqueira tenta sensibilizar os fumadores para deixarem os resíduos no lugar certo. É muito importante num momento como este nas festas de Santo António ter esta colaboração com a Freguesia. Para preservar a nossa Freguesia que todos queremos desfrutar. “, sublinhou Marcelo Nico
Já Vasco Morgado frisou que a iniciativa “é a prova que as empresas estão atentas ao assunto” e que “as pessoas tem de ser consciencializadas para o descarte correto de beatas”.
“A Tabaqueira tem esta iniciativa que nós acolhemos desde a primeira hora. Efetivamente há menos beatas no chão. Estas equipas têm feito o trabalho delas, tem dado resultado. Se conseguimos ter um resultado direto, podemos ter a longo prazo um país que não é um cinzeiro”, acrescentou ainda.
A iniciativa deixou uma mensagem clara: o lugar das beatas é no lixo, para a construção de uma Freguesia mais sustentável, ecológica e limpa.
No âmbito das obras do Plano Geral de Drenagem de Lisboa iniciou-se uma nova fase dos trabalhos que terá impacto na circulação viária na Av. da Liberdade e arruamentos adjacentes.
De forma a minimizar os constrangimentos causados e evitar a circulação na Av. da Liberdade foram definidos os seguintes percursos alternativos :
Sentido Amoreiras, Largo do Rato e Praça Marquês de Pombal - Praça dos Restauradores: opte pela Rua Castilho e Rua Barata Salgueiro;
Sentido Praça Marquês de Pombal - Praça Duque de Saldanha: deverá na Av. Liberdade virar à direita para a Rua Manuel de Jesus Coelho l Rua Rodrigues Sampaio l Av. Duque de Loulé l Pç. José Fontana l Av. Eng. Vieira da Silva l Saldanha;
Trânsito de norte (Amoreiras) - rotunda exterior da Praça Marquês de Pombal: será desviado para a lateral, não sendo possível a circulação na via central da Av. da Liberdade;
Príncipe Real - Saldanha: opte pela Rua Barata Salgueiro l Rua Rodrigues Sampaio l Av. Duque de Loulé l Pç. José Fontana l Av. Eng. Vieira da Silva l Saldanha.
Prevê-se a conclusão destes trabalhos no final de agosto.
Opte pelos transportes públicos.
Para qualquer esclarecimento adicional contacte:
21 817 74 35 | 9h - 18h (dias úteis)
O projeto “História com Voz” da Freguesia de Santo António Lisboa, que põe as estátuas de Lisboa a falar com os visitantes, é finalista dois prémios INOVA+.
Os prémios INOVA+, presentemente na 2ª edição, procuram distinguir projetos inovadores em contexto científico, empresarial e público e o projeto “História com Voz”, é um dos cinco finalistas.
O projeto "História com Voz", é uma iniciativa verdadeiramente inovadora que combina história, tecnologia e entretenimento para oferecer aos visitantes uma experiência única de Turismo Cultural na cidade de Lisboa, ao dar Voz às estátuas da Freguesia.
Basta ler, com qualquer telemóvel, o QR code que está junto à estátua, para logo receber uma chamada telefónica do próprio retratado, pela voz de uma personalidade bem conhecida do público português, a falar um pouco da sua vida e obra.
Os conteúdos, textos historicamente corretos, têm a chancela de qualidade do Centro Nacional de Cultura e uma pitada do humor sempre bem-vindo de Nilton.
As 22 estátuas que podem telefonar aos visitantes estão espalhadas pelo território da Freguesia de Santo António e contam com as seguintes vozes:
Alexandre Herculano - Herman José
Marquês de Pombal - Júlio Isidro
Fryderyck Chopin - David Fonseca
Rosa Araújo - Marina Mota e Fernando Mendes
Simon Bolivar - António Raminhos
Alegoria ao Rio Douro - Fernando Rocha
Alfredo Keil – Nilton
Camilo Castelo Branco - Carlos Cunha
Adolfo Simões Muller - Ricardo Carriço
António Feliciano de Castilho - Guilherme Filipe
Sou como tu! - Joana Cruz
Jean Monnet - José Raposo
Pinheiro Chagas - Ricardo Castro + Bruna Andrade
Oliveira Martins - Luís Lourenço
Ouranos II - Simão Morgado
Almeida Garrett - Jorge Mourato
Viana da Mota - José Pedro Vasconcelos
Monumento aos Mortos da Grande Guerra - Filipa Veiga
João dos Santos - Afonso Pimentel
General O'Higgins - Diogo Branco
Alegoria ao Rio Tejo - Vasco Morgado
De ressalvar ainda que a versão em inglês foi gerada por Inteligência Artificial.
Agora resta ao público decidir o vencedor, através de uma votação exclusivamente online, a ter lugar em https://premio.inova.business/votacao-publica/
A vencer, o prémio de €5.000 servirá para adquirir bens para provisionar a “Mercearia Social Valor Humano”, outro projeto meritório de renome da Freguesia de Santo António.
A conferência “A Cultura e os Desafios do Poder Local” inaugurou o ciclo de Conferências ao Parque – dia 5 de junho – no Auditório da Tenda do Parque Mayer. Ao longo do dia foram muitas as personalidades do setor cultural e político que debateram diversos temas, com foco na cultura.
A cultura é irrevogável no teatro da vida. Se para o leitor esta frase faz sentido, importa refletir sobre o papel das autarquias no apoio e dinamização do setor cultural. Este foi o mote da conferência A Cultura e os Desafios do Poder Local, com lugar no Auditório da Tenda do Parque Mayer, das 9h00 às 19h00.
“O Parque Mayer, sítio melhor não podia haver para fazer esta conferência. Estamos bem no coração da cidade, naquele que foi considerado durante muitos anos, o coração da cultura do país.”, foi a frase utilizada no discurso de abertura pelo Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.
Na sessão de abertura, discursaram ainda o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas e o COO do Jornal ECO, Diogo Agostinho.
Em discurso, Carlos Moedas, assegurou que o lugar da cultura é “no centro de qualquer projeto”, pois, “é aquilo que nos liga”.
A primeira edição da Conferência ao Parque, contou com a participação de vários protagonistas da cultura e política, divididos por painéis - Cultura Popular no Futuro; Produtores e Autarquias; Cultura Fora de Portas; O Outro Lado.
Cultura Popular no Futuro
O painel Cultura Popular no Futuro centrou-se nas tendências emergentes e as transformações na cultura popular. Ao mesmo tempo, refletiu sobre as oportunidades e desafios para os produtores culturais e o envolvimento das comunidades locais.
A Cultura Popular no Futuro, contou com a participação do Presidente do Conselho de Administração da EGEAC/Lisboa Cultura, Pedro Moreira, o Presidente da Assembleia Geral do Marítimo Lisboa Clube e Coordenador da Marcha da Bica e o Produtor do Teatro Maria Vitória, Hélder Costa.
Sobre esta temática, o Presidente do Conselho de Administração da EGEAC/Lisboa Cultura, Pedro Moreira, referiu: “A nossa missão é trabalhar com os vários produtores culturais. O apoio à criação e sustentabilidade, é um dos pontos que procuramos, queremos manter, e implementar. Encaro a cultura como um todo. As várias vertentes da cultura que desenvolvemos são importantes.”.
Produtores e Autarquias
O painel Produtores e Autarquias, discutiu a relação entre produtores culturais e as autarquias locais, refletindo sobre como as políticas públicas e o apoio institucional podem influenciar a criação e disseminação de projetos culturais.
Este painel, foi integrado pelo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais; a Produtora do Plano6, Ana Rangel; o Diretor-Geral e Fundador da UAU, Paulo Dias; a Produtora de Cinema da UKbar Filmes, Pandora da Cunha Telles; o Jornalista e Produtor de TV, Sérgio Figueiredo; e a Diretora-Geral da Vogue Portugal, Sofia Lucas.
"Os municípios desempenham atualmente um papel fundamental no fomento e no desenvolvimento da cultura", afirmou o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais.
Mas afinal há perspetivas para a fusão de municípios no futuro? E será preciso melhor poder local? Para Isaltino Morais, a resposta é clara. “Sou a favor da fusão de Municípios, e de mais e melhor poder local.”, afirmou.
Cultura Fora de Portas
Já o painel Cultura Fora de Portas, debateu a importância de levar e trazer a cultura além de portas, enfrentando barreiras sociais e ideias preconcebidas
Neste painel, participaram o Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, o Fundador da promotora Música no Coração, Luís Montez, o CEO – New Sheet, Paulo Silva e a Produtora Internacional (por vídeo conferencia).
“O turismo cultural é um turismo que investe. Não devemos ter medo de investir na cultura. Um povo rico é aquele que tem o seu cofre cheio de cultura.” frisou o Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.
“Nem só de comida vive o homem. Sem a cultura a nossa vida é cinzenta.”, acrescentou.
O Outro Lado
O penúltimo painel O Outro Lado, mergulhou na visão de quem faz acontecer a cultura.
O Outro Lado, contou com a participação do Músico, Tiago Pais Dias, o Professor de Teatro, Guilherme Filipe, o Presidente da APOIARTE – Casa do Artista, José Raposo e o Diretor da Escola de Dança do Conservatório Nacional, Paulo Ferreira.
Para o músico Tiago Pais Dias, é importante preservar e apoiar a cultura “pois é a voz de um povo”.
Em contraste, José Raposo sublinhou a importância da iniciativa, para que “em relação à cultura através do poder local haja soluções para resolver uma série de coisas”. A conferência terminou com o discurso de encerramento do Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.
Esta iniciativa, reforçou o papel do poder local na cultura, para que quiçá encontremos novos caminhos para o futuro, aliados à cultura, sempre.
A Freguesia de Santo António organizou, como é tradição, a iniciativa “Há Brincadeira no Jardim”, para celebrar o Dia da Criança, dia 1 de junho, no Jardim das Amoreiras. Neste espaço, a diversão ganhou centralidade, convidando crianças e adultos a festejar as cores da infância.
“Ser criança é uma festa.”. É a frase que mais caracterizou a iniciativa, que trouxe brincadeira ao Jardim das Amoreiras. Mas não só. A partir das 14h00, o jardim tornou-se um verdadeiro ponto de encontro entre pessoas, com um denominador comum: celebrar o que significa ser criança.
Desde insufláveis, jogos infantis, photobooth, às pinturas faciais. O espaço foi dividido por diversas atividades, que convidaram os mais pequenos a explorar o imaginário. A doçura do dia, ficou a cargo da banca de gelados, pipocas e algodão doce.
O programa, contou ainda com a apresentação final dos alunos da Academia de Música de Improviso, pelas 16h00.
O Presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, presente na celebração, destacou a importância da iniciativa. “Primeiramente, não podemos perder a criança que há em nós. Segundo, devemos proporcionar aos miúdos, numa cidade tão atarefada como a nossa, um dia de lazer, perto da sua casa, na sua Freguesia. Com uma dinâmica brutal da imaginação das crianças, que são o futuro.”, sublinhou.
As comemorações estenderam-se até às 19h00, deixando no ar a promessa de mais iniciativas como esta, que fazem casa no coração dos presentes.
No dia 9 de maio, realizou-se a cerimónia de entrega de prémios da 5º Edição dos Prémios Autarquia do Ano, em que a Freguesia de Santo António - Lisboa, conquistou um total de seis prémios.
A Freguesia de Santo António conquistou seis prémios Autarquia do Ano na cerimónia de entrega de prémios, com lugar no Palácio da Cruz Vermelha.
Entre os projetos premiados destacam-se "Eu é que sou o Presidente da Junta" e "Um Brinde ao Teatro", vencedores nas categorias - Democracia, Igualdade e Participação Cívica; e Cultura e Património.
Além disso, foram atribuídas quatro menções honrosas aos projetos "Parque Mayer dos Pequeninos", "Iluminar Futuros", “História com Voz”, bem como "Santo António Pelas Pessoas Sempre".
Eis a lista de prémios conquistados e respetivas categorias:
- Iluminar Futuros: Menção honrosa da categoria Apoio Social, subcategoria Apoio às Crianças.
- Um Brinde ao Teatro: Vencedor da categoria Cultura e Património, subcategoria Teatro.
- Parque Mayer dos Pequeninos: Menção honrosa da categoria Cultura e Património, subcategoria Teatro.
- Pelas Pessoas Sempre! : Menção honrosa da categoria Cultura e Património, subcategoria Cinema.
- História com Voz: Menção honrosa da categoria Turismo, subcategoria Turismo Cultural.
- Eu é que sou o Presidente da Junta- Vencedor da categoria Democracia, Igualdade e Participação Cívica, subcategoria Orçamento Participativo.
À semelhança de anos anteriores, a Freguesia de Santo António foi galardoada nesta cerimónia, que tem como principal missão homenagear as iniciativas desenvolvidas por todos os municípios do país. No total, aos prémios conquistados nas edições anteriores somam-se 6, acumulando 21 distinções.
Este reconhecimento consolida o empenho e a dedicação da Freguesia em servir a sua comunidade com excelência, ao promover iniciativas culturais e educativas que enriquecem o tecido social e intelectual da comunidade.
Na manhã de 25 de Abril, realizou-se a 45º Corrida da Liberdade, a prova de atletismo anual comemorativa da Revolução dos Cravos, com o apoio da Freguesia de Santo António.
O evento desportivo teve início às 10h30, dividindo-se em quatro provas, com percursos diferentes que terminaram na mesma meta - a Praça dos Restauradores - ponto de chegada para todos aqueles que celebram os ideais de abril.
Na Avenida da Liberdade, ponto de partida do percurso C, foram muitos os fregueses que saíram à rua para assinalar os 50 anos do 25 de Abril, em forma de corrida ou caminhada.
O presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, marcou presença no evento.
A iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal de Lisboa, Federação das Coletividades de Cultura Recreio e Desporto do Distrito de Lisboa, pela Associação das Coletividades do Concelho de Lisboa e pela Associação 25 de Abril.
A peça documental “26 de abril- O dia seguinte”, com encenação de Luís Lourenço, estreou dia 25 de abril, no Palco Ticketline Parque Mayer, inserido nas comemorações dos 50 anos do 25 de abril.
O espetáculo, esteve em cena pela primeira vez no Parque Mayer. Trata-se de uma peça que nos transporta para um período marcante da nossa história – a Revolução dos Cravos.
“Trata-se da história, dos últimos momentos, da última fase, do processo revolucionário do 25 de abril de 1974. Portanto, ali o 24, 25, 26 de abril. E conta a história de uma forma muito cronológica, pragmática, dos acontecimentos. Para que durante o espetáculo, as pessoas vejam quem estava, onde e a que horas. Essa é a grande chave, o grande segredo, deste espetáculo.”, afirmou o encenador Luís Lourenço.
As novas gerações, foram a principal motivação por trás da apresentação desta história, “projetada para o jovem gostar”. “Hoje em dia, têm que existir várias técnicas para atrair e cativar os jovens a ver este tipo de espetáculo, com muita informação, técnica e história. Então este foi o nosso objetivo, visualmente o jovem estar sentado a adorar e dizer “Epá o vinte e cinco de abril foi uma grande cena”, explicou Luís Lourenço.
O elenco foi composto por: Luís Lourenço, Olívia Ortiz, Edmundo Rosa, André Nunes, João Duarte e Paulo Ribeiro.
Olívia Ortiz, interpretou Celeste Caeiro, símbolo da Revolução de Abril. “Celeste Caeiro, é obviamente uma figura icónica da Revolução dos Cravos. A Revolução dos Cravos, é um marco histórico na história de Portugal. Portanto, acho que não só traz aqui um reviver de memórias de pessoas que passaram por essa diferença de governação do nosso país, que viveram a revolução como ela foi, mas também para as novas gerações que agora ouvem falar do 25 de abril e podem ficar a conhecer um pouco mais.”, afirmou Olívia Ortiz.
A peça de cariz documental, foi realizada com recurso a vídeos de arquivo reais, fotografias e som da época.
Na ocasião esteve presente o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado, que frisou a importância de peças alusivas a este tema.
“Esta peça e como todas as outras alusivas a este tema são sempre importantes para transmitir o conhecimento da situação que aconteceu há cinquenta anos atrás. Nasci há cinquenta anos atrás, mas nasci vinte e seis dias antes do 25 de abril. A Dona Celeste dos cravos, é nossa freguesa, o que dá uma importância muito maior para nós ter esta peça hoje em cena, no Parque Mayer, na Freguesia de Santo António e para a nossa população”, sublinhou Vasco Morgado.
Desde que iniciou a sua atividade, em 2018, a Clínica de Saúde Oral da Freguesia de Santo António já fez mais de 5000 consultas e mais de 12.000 tratamentos, tendo ajudado diretamente mais de 3000 pessoas.
Em 2018, a Freguesia de Santo António e a “Mundo A Sorrir”, uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, inauguraram o projeto "C.A.S.O". (Centro de Apoio à Saúde Oral) com o objetivo de melhorar a saúde oral dos fregueses de Santo António.
A Clínica de Saúde Oral sedeada no Centro Social Laura Alves, frente à sede da própria Freguesia, tem como objetivo a reinserção das populações em situação de vulnerabilidade socioeconómica, através da prestação de cuidados de saúde oral e do acompanhamento psicossocial, com um custo nulo ou simbólico.
“Foi uma aposta que fizemos na altura, com o co-financiamento da Câmara Municipal de Lisboa” – recorda Vasco Morgado, Presidente da Freguesia de Santo António, adiantando que “é um projeto muito meritório, onde as pessoas pagam o que podem, e muitas vezes, sendo sinalizados pelos serviços, não pagam nada” afirmando que se sente “sempre muito satisfeito quando inovamos e vemos um projeto de cariz social a ter este êxito e realmente servir para ajudar as Pessoas. A Freguesia de Santo António, desde o seu início, tem projetos diferenciadores e que tem feito a diferença na sua comunidade, o que é sempre uma honra e um dever”.
O projeto “Clinica de Saúde Oral”, a par da função de tratamentos, também desenvolve ações de promoção e prevenção de saúde oral e incentivo a hábitos de vida saudável nas Escolas Básicas da Freguesia – exemplo do Dr. Dentinhos, que vai às escolas para ensinar e incentivar boas práticas de higiene oral.
Dia 22 de abril, a Freguesia de Santo António inaugurou a exposição "Sementes de Abril", que juntou desenhos das crianças e jovens da Escola Básica Luísa Ducla Soares, Escola Básica de São José e Projeto Bússola, no Jardim Camilo Castelo Branco.
No âmbito da iniciativa, as crianças colocaram os seus desenhos alusivos à Revolução de 25 de abril de 1974, nos canteiros do jardim. O mote perfeito para celebrar os 50 anos da Revolução dos Cravos.
Na ocasião, marcaram presença os professores que mediaram o projeto e as crianças e jovens das nossas escolas e Projeto Bússola.
Este projeto, pretende que as novas gerações tenham presente este marco incontornável da nossa história, que nos permitiu ser livres. Tudo para que possamos desenhar os próximos 50 anos, juntos.