Passeio Sénior - Palácio Nacional Mafra

Passeio Sénior - Palácio Nacional Mafra

No passado dia 8 de abril a Freguesia de Santo António organizou um passeio/visita a 150 seniores ao monumento que é convento, basílica e palácio. A partida de Lisboa, pelas 08h30, teve como destino o Palácio Nacional de Mafra para uma visita guiada com duração de aproximadamente uma hora.

Inicialmente o grupo percorreu parte do convento (celas dos frades, enfermaria, cozinhas e capela) e depois o palácio, onde foi possível ficar a saber que o Palácio/Convento foi mandado construir no século XVIII pelo Rei D. João V, que prometera construir um convento de franciscanos caso D. Maria Ana de Áustria lhe desse um herdeiro. A promessa cumpriu-se com a construção do Palácio Nacional de Mafra, “o mais importante monumento do barroco em Portugal”.

O edifício ocupa uma área de perto de quatro hectares (37.790 m2), compreendendo 1200 divisões, mais de 4700 portas e janelas, 156 escadarias e 29 pátios e saguões.
Ao longo da visita muitas foram as curiosidades interessantes reveladas, como a distância entre os aposentos do rei e da rainha “O Paço Real ocupa todo o andar nobre do edifício de Mafra e os dois torreões, sendo o do Norte destinado ao Palácio do Rei e o do Sul à Rainha, ligados por uma longa galeria de 232 metros – o maior corredor palaciano na Europa – usada para o “passeio” da corte, tão ao gosto do séc. XVIII.

Outra confidência prende-se com a existência de dois carrilhões, isto é, uma série de sinos afinados musicalmente entre si. No caso de Mafra são noventa e oito sinos, o que os torna uns dos maiores carrilhões históricos do mundo. Segundo a tradição, a mando d’El-Rei o Marquês de Abrantes procurou informar-se do preço de um carrilhão tendo-lhe sido indicado o valor de 400.000$00 réis, quantia tida como demasiado elevada para um país tão pequeno. Ao que D. João V, ofendido - era o monarca mais rico do seu tempo - terá respondido: “Não supunha que fosse tão barato: quero dois!” Assim, foi executado em Liége, nas oficinas de Nicolau Levache, o carrilhão da torre norte e, em Antuérpia, na fundição de Willem Witlockx, o da torre sul”.

Após a visita, e estando perto da região de Negrais, nada como provar a mais famosa iguaria da região - o leitão. Assim e durante a parte da tarde foi possível conviver à volta da mesa fazendo deste passeio sénior mais um dia bem passado.

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