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Temos a tempestade, as linhas azuis, o labirinto… estes são só alguns exemplos dos temas que Ana Tristany escolheu para expor pela primeira vez na Freguesia de Santo António, na Biblioteca Cosmelli Sant’Anna (BACS). O título em inglês para a exposição é explicado pela artista. “O Feeling Blue tem a ver com um estado de espirito que os ingleses conhecem muito bem. O azul tem a ligação da calma mas tem a ligação também há pessoa quando se sente em sangue por dentro, desfeita, que tenha tido um grande desgosto. E o Feeling Blue expressa isso nesta exposição pelo tema das telas”. Oito telas, cinco cerâmicas com técnicas mistas de óleo, acrílicos e resina compõem a exposição desta artista natural de Lisboa, com ascendência catalã, que se dedicou à Escultura em Pedra e Medalhística, tendo recebido vários prémios. Leciona atualmente na Amadora e afirma que não seria a artista que é “senão fossem os meus alunos”. Alunos estes que continuam acompanhar o seu trabalho. Prova disso é Rodrigo Tavares, ex-aluno de Ana Tristany, que no dia 9 de dezembro, marcou presença na inauguração. “Eu estive no colégio militar entre 2007 e 2010 e na altura era minha professora de educação visual e artes plásticas. E foi uma experiência fantástica porque também me iniciou no percurso da pintura contemporânea. E gostei mesmo muito”. Patente até ao dia 8 de janeiro na BACS, no final as expectativas foram superadas por Ana Tristany afirmando que “foi uma experiência muito gratificante. O espaço/sala de exposição é muito interessante e foi muito elogiado por várias pessoas. O profissionalismo e boa disposição da equipa foi uma enorme mais-valia e deixou-me uma enorme vontade de repetir a experiência”. [cycloneslider id="feeling-blue"]