Reunião moradores/comerciantes Amoreiras

Reunião moradores/comerciantes Amoreiras

A reunião, a convite do presidente da Freguesia de Santo António, que decorreu no final do dia 6 de maio, serviu para ouvir e esclarecer os moradores e comerciantes das Amoreiras. Após o envio do convite, cerca de 50 moradores marcaram presença no Auditório da Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva. Com base no Relatório Técnico de Avaliação Visual de Arvoredo, da Câmara Municipal de Lisboa (Divisão de Planeamento, Gestão e Manutenção da Estrutura Verde) foram apresentadas as intervenções recomendadas na Travessa da Légua da Póvoa. Concluiu-se assim que “Da análise ao arvoredo, verificou-se que três dos exemplares necessitam de poda de redução de carga, de limpeza de ramos secos e de coabitação com a fachada do prédio. Foram igualmente assinalados 3 exemplares para abate, por se encontrarem com cavidades, podridão dos tecidos internos (…)”. Na presença de especialistas da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e da empresa da Manutenção de Espaços Verdes da freguesia, os moradores tiveram ainda a oportunidade de perceber as intervenções recomendadas após análise do arvoredo em caldeira, à volta do jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras). “Verificou-se que a maior parte das tílias apresentam a sua copa com muitos ramos secos, pernadas com podridões e algumas com fuste com grandes cavidades, reagindo positivamente ao teste do martelo. Destes exemplares, propõe-se dois para abate e trinta e sete para poda, recomendando-se o corte de ramos secos, alívio de peso da copa, de reequilíbrio e de formação. De modo a conservar alguns destes exemplares por mais algum tempo, é necessário proceder à poda imediata, ou seja, antes da rebentação da folha, de cinco exemplares referidos no quadro acima e monitorização de seis em seis meses”. Conclusão presente no Relatório Técnico de Avaliação Visual de Arvoredo, da Câmara Municipal de Lisboa. A recuperação da capela, dos bancos do jardim das Amoreiras, como a colocação de placas para identificar não só as árvores como “ensinar” os donos dos canídeos com algumas regras essenciais e a colocação de peixes no lago, foram algumas das soluções deixadas pelos moradores e comerciantes. Ciente das muitas questões levantadas pelos fregueses, o presidente, Vasco Morgado, deu a conhecer as competências da freguesia e da CML. Como explicou qual a reabilitação do jardim e o piso a ser usado – betão poroso, “uma solução já usada no jardim do Campo Grande de caraterísticas drenantes e antiderrapantes”. Após a reunião, as obras de requalificação da capela no jardim Marcelino Mesquita já começaram, no dia 12 de maio, bem como a limitação de acesso a veículos automóveis ao jardim. No dia 18 de maio procedeu-se à medição de resistência das árvores identificadas no Jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras) através de um protocolo entre a CML e o Instituto Superior de Agronomia para que tudo seja levado em conta antes da decisão final. Consulte aqui o relatório do arvoredo bem como a apresentação da reunião.