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A música encheu a sala no Largo de São Mamede, nº7, no dia 4 de julho, para conhecer o trabalho realizado pelo professor Carlos e pelos seus alunos durante dois anos, nas disciplinas de Flauta de Bisel, Flauta Transversal e Piano, da Universidade Sénior de Santo António de Lisboa. Uma forma de conhecer a oferta curricular desta universidade que pretende que os seniores partilhem saberes, experiências de vida e criem laços. Laços esses valorizados por Margarida Ramos, de 74 anos. “A universidade sénior ajuda bastante porque saímos de casa, é o convívio, aprendermos coisas novas que nos dá uma certa satisfação”. A sua maior satisfação tem sido aprender novos instrumentos na universidade, como o piano, e foi esse trabalho de dois anos que mostrou na audição. “É um instrumento muito bonito, gosto tudo que é musica, se pudesse aprendia tudo”, concluiu. A poucos minutos de tocar estava Mariana Fornelos, de 60 anos. Com a flauta transversal numa mão, o difícil era segurar os nervos. “Na fase adulta as expectativas são grandes porque as pessoas olham para nós vêem um adulto e pensam “ah ela deve saber”. E o problema é esse”. Nervos à parte, foi possível conhecer a diversidade que a Universidade Sénior oferece, num evento com o apoio da Freguesia de Santo António.