Workshop Vitrinismo - Montras de Natal

Workshop Vitrinismo - Montras de Natal

Uma montra é igual a uma história, esta foi uma das mensagens que Ângela Fernandes, formadora da Escola de Comércio de Lisboa, deixou no dia 11 de novembro, no Workshop Vitrinismo – Preparação do 1º Concurso de Montras de Natal, organizado pela Freguesia de Santo António. A realização deste workshop integrou-se num plano mais vasto de iniciativas de auscultação, revitalização e valorização dos diversos núcleos comerciais, nomeadamente na preparação e divulgação da primeira edição do Concurso de Montras de Natal’16, da freguesia.

“O Natal pelas suas características é fácil de seduzir, jogando com a emoção e não com a razão. Por isso as montras devem não só seduzir como apelar à emoção”. Mencionou Ângela Fernandes durante o workshop na União das Associações do Comércio e Serviços (UACS) reforçando que “pela época festiva que estamos a falar é espectável que haja mais coisas para observar porque até as nossas casas ficam com mais brilho e luz. Mas perceber que às vezes é mais eficaz uma ideia simples do que uma ideia muito cara”. Menos é mais mas nem sempre é fácil colocar esta ideia em prática, tal como nos confessa Maria João Carvalho, que há sete meses abriu o negócio. “Um dos graves problemas é querer mostrar tudo o que temos, pensamos “mas nós temos muito mais, por que é que não se coloca”. E aqui, esse é um ponto que fica esclarecido”. A participar pela primeira vez encontrámos na UACS a jovem Lara, a trabalhar numa florista, que apesar de trabalhar em montras “nunca tinha tido uma formação que me ajudasse a perceber o que uma montra deve mostrar”. A montra é o convite para entrar na loja, comunicando 24h/dia e 365 dias por ano, para tal a formadora afirma que é necessário que o espaço respire. “Tem que existir zonas vazias para uma leitura visual mais fácil para quem observa, sem nunca esquecer que uma montra conta uma história em torno daquele (s) produto (s). E não 300 histórias no mesmo espaço”. Por isso 1 montra = 1 mensagem. Uma iniciativa que contou com a parceria da Escola de Comércio de Lisboa, a União das Associações de Comércio e Serviços (UACS), Associação Passeio Público (APP) e Associação de Comerciantes da Rua Castilho (ACRC).