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A garagem da Empresa Portuguesa de Águas Livres (situada na transversal que une a Rua das Portas de Santo Antão e a Avenida da Liberdade) abriu as suas portas para aquela que foi a terceira edição do Mercado de Música Independente. Uma iniciativa da Freguesia de Santo António juntamente com Rui Miguel Abreu, jornalista de música, que voltou a reunir algumas das mais importantes etiquetas independentes nacionais. “Temos desde música tradicional portuguesa, editoras de música eletrónica mais experimental, editoras de Hip Hop, Rock, Disco.

Há uma variedade tão grande em termos de editoras bem como em formatos, que não se encontram noutro lado. Por exemplo, há música em vinil, em cd, em cassete, até em cassete de vídeo. Muitas soluções imaginativas que têm crescido de ano para ano”. Declarações de Rui Miguel no último dia do evento que tem vindo a crescer seja em número de editoras presentes, visitantes e em visibilidade nos meios de comunicação. Pela primeira vez neste mercado estava José Moças da Editora Tradisom que nos falou desta experiência. “Sei que as minhas edições estão um bocadinho fora das que estão aqui mas também vim por isso mesmo. Por ser diferente”. Um local diferente nesta edição que deixou organização e editores satisfeitos durante os dias 19 e 20 de novembro.