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Ao fim de 45 anos de interrupção, Lisboa voltou a ser o palco de partida do Rally de Monte Carlo Histórico, que se realizou dia 25 de janeiro. “Foi um convite do Automóvel Club do Mónaco, que organiza esta prova, e que muitos nos honrou”, confessou Paulo Luís Cunha, secretário- geral da ACP Clássicos. O relógio marcava as 19 horas quando os pilotos se prepararam para iniciar esta prova histórica. Recriando a tradição,

a partida deu-se frente à sede do ACP, na Rua Rosa Araújo, na Freguesia de Santo António. Os concorrentes - que “eram integralmente estrangeiros (franceses, irlandeses e suíços)”, como frisou Paulo Luís Cunha, totalizaram os 14 e apresentaram-se em carros clássicos datados entre os anos de 1967 e 1979. “Para Lisboa, e sobretudo para a Freguesia de Santo António, receber um evento desta magnitude e que recorda a Lisboa das décadas de 30, 50, 60 e 70, é mais um ponto a favor para a promoção turística e para a própria vida da cidade”, afirmou Vasco Morgado Jr, presidente da Freguesia de Santo António.

Tal foi notório no entusiasmo do público que, apesar do frio, marcou presença neste evento que promete “regressar para o ano, por esta altura, e acreditamos que com maior expressão, nomeadamente, em termos de participantes”, adiantou o secretário-geral da ACP Clássicos.

Lisboa volta, desta forma, a figurar no mapa do Rally Monte Carlo Histórico ao lado de capitais como Barcelona, Glasgow, Estocolmo, Copenhaga, Reims e Bad Homburg. Os troços de ligação seguem os regulamentos, ainda que a competição apenas tenha início já em Monte Carlo.