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Automóveis antigos desfilam pela Avenida
Vestido a rigor com fato de mecânico branco ao lado do seu Ford T Speedster 1915, foi assim que encontrámos Pedro Pinto, que nos falou da paixão, à primeira vista, por este carro com mais de 100 anos. “Foi adquirido pela minha família por ser uma peça única. Apaixonou-nos assim que o vimos já alguns anos atrás. Tem sido melhorado ao longo dos anos para estar presente em eventos como este como, também ,fazemos bastantes provas no país”.
Para este Engenheiro Mecânico da Ford Portugal, os carros antigos, apesar de “serem um vício dispendioso”, são obras de arte, tal como o próprio afirma. “Tal como existem grandes obras de arte, em pinturas e esculturas, na parte automóvel são obras de arte porque são peças únicas”. Peças únicas e diferentes que não passaram despercebidas a miúdos e graúdos, alguns já assíduos neste evento. É o caso de Carla e Pedro Silva, o jovem casal confessa-se apaixonado por automóveis antigos. “Aliás, temos um Mercedes com mais de trinta anos que adoramos e que é o nosso veiculo de familia”. Por isso, “vir a este evento já quase se tornou uma tradição”, que se repete pela terceira vez este ano. “É uma forma de virmos passear a esta Avenida linda e depois podermos ver e conversar com os proprietários destes exemplares magníficos e trocarmos algumas experiências”. Um dos veículos que mais despertou a atenção dos curiosos, foi a réplica dos anos 60 de Hélder Lourenço. “Parece um carro de brinquedo”, confessa-nos o seu dono que, pela primeira vez, participou na Parada de Automóveis Antigos da Avenida da Liberdade. Quem também se apaixonou por este Porsche foi André Sousa que, ao passar faz um pedido e um comentário tão simples e próprio de uma criança de sete anos: “Oh mãe, eu quero este. Já viste o tamanho? Eu sou maior”.