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Nova sede do Grupo 7
O dia 20 de maio de 2018 representou mais um marco na história do Grupo 7 – Escoteiros de Portugal que, com mais de cem anos de existência, as mesmas cores e os mesmos princípios, ganharam um novo ânimo após a assinatura do protocolo (junho de 2016) de colaboração com a Freguesia de Santo António. “Lembro-me que no dia em que assinámos o protocolo, eu não dormi nessa noite a pensar como as coisas iam ficar. Sempre sonhámos ter uma sede com carisma”.
Quem o afirma é Mário Carmo, Chefe de Clã do Grupo 7 que, após 35 anos num espaço reduzido, onde era impossível colocar 70 escoteiros, com a inauguração da nova sede do Grupo 7, na Calçada do Moinho de Vento nº3. O impossível tornou-se possível, com a ajuda de toda uma equipa que, para cada problema, arranjou uma solução. “As pessoas não têm noção do trabalho que eles todos fizeram, dos mais pequenos aos mais velhos. Mais importante do que dar o espaço, foi o trabalho que todos aqui fizeram. Transformaram aquele espaço num sonho realizado”. Palavras de Vasco Morgado, Presidente da Freguesia de Santo António que, no dia da inauguração, salientou ainda que a freguesia ficou com um dos melhores grupos de Escoteiros do Pais e com uma das melhores sedes”. A ajuda de todos os escoteiros, familiares e amigos foi fundamental para a retirada do entulho, do processo de limpeza e “havia sábados que parecia um formigueiro com tanta gente a ajudar mas foi muito difícil fazer as obras e manter a atividade do grupo ao mesmo tempo, nunca descurando a qualidade. Prova disso foi que o grupo aumentou. Tínhamos 70 e agora somos 105, num espaço de um ano e meio”, quem o afirma é Paulo Franco, Escoteiro Chefe de Grupo. Sem um projeto de decoração de interiores, o sonho concretizou-se passo a passo, nunca descurando a antiguidade do grupo, com a parte funcional e prática de uma sede escotista. Prova disso, quando a porta se fecha, a alma escotista fica lá dentro. Mais de 400 escoteiros invadiram o Jardim do Torel A inauguração da nova sede coincidiu com o 105º aniversário do Grupo 7 que organizou, entre os dias 18 a 20 de maio, atividades de convívio com mais de 400 jovens, no Jardim do Torel (Freguesia de Santo António). Desde jogos para conhecerem a área da freguesia com vários postos onde executaram diferentes tarefas, à limpeza da fonte na Praça da Alegria ou da Sociedade Filarmónica João Rodrigues Cordeiro ou mesmo à limpeza de graffitis. “No fundo, demonstrar que o escotismo não é só ao sábado, não são só canções, os jovens escoteiros têm que se tornar cidadãos do mundo”, segundo Mário Carmo, Chefe de Clã do Grupo 7. Escoteiros do Montijo, do Cartaxo, de Mafra, de São Marcos, da Ajuda, da Brandoa, todos eles deixaram a sua marca pelo seu serviço e alegria durante o fim-de-semana. Uma ajuda que, Vasco Morgado, agradeceu. “Obrigada também pelo vosso trabalho na Freguesia. Limparam graffitis, lagos, fizeram trabalho comunitário. A sociedade devia colocar os olhos nos escoteiros que executam”. Dias intensos, cansativos mas educativos. Quem o afirma são os diferentes jovens com quem falámos, por exemplo, Luís Ferreira, de 16 anos, do Grupo 236 da Brandoa “Nos escoteiros aprende-se muito, ganha-se muita responsabilidade e aprendemos a ser melhores pessoas”. Já Teresa Rocha, 13 anos do Montijo, realça a animação e interação entre os grupos”. O fogo de conselho foi o ponto alto nestes dias. [cycloneslider id="nova-sede-grupo-7"]