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A “VELHINHA” FILARMÓNICA
A Filarmónica foi fundada a 4 de Março de 1896, por casapianos. Rodrigues Cordeiro era professor, na Casa Pia. Quando os músicos decidiram formar a banda, não só a baptizaram com o nome do antigo mestre, como também o escolherem para regente.
O artigo do jornal Correio da Manhã, do dia 4/3/1996, fazia assim notícia com a inauguração da Sociedade Filarmónica João Rodrigues Cordeiro.
Comemorou-se a 8 de março, o dia Internacional da Mulher, que teve o seu início nos primórdios do século XX, e embora com algumas interrupções, tem permanecido até aos nossos dias. Este dia serve essencialmente para reconhecer a importância do papel da mulher na sociedade, que para além de continuar a ser o grande pilar da família, tem vindo ao longo dos anos a conquistar o seu espaço no mundo do trabalho.
De 02 a 06 de março de 2019 decorreu a terceira edição do Carnaval na Neve da Freguesia de Santo António. Mas antes de chegarmos até à Serra da Estrela houve uma série de procedimentos. Desde a divulgação, às inscrições para todas as crianças e jovens dos 6 aos 17 anos até à reunião com os Encarregados de Educação. Na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant’Anna (BACS) muitos foram os Encarregados de Educação que, no dia 25 de fevereiro, esclareceram as suas dúvidas e ficaram a conhecer o programa das férias de carnaval.
Palavras da Presidente do CDS-PP em visita pela primeira vez ao Espaço Júlia – RIAV (Resposta Integrada de Apoio à Vítima), na Freguesia de Santo António.
Assunção Cristas como forma de acompanhar o que tem sido feito no campo da violência doméstica quis sinalizar uma resposta inovadora, de proximidade que sendo replicada trará mais acompanhamento e mais qualidade às vítimas.
No dia 27 de fevereiro Joana Bonvalot chegou com a naturalidade, a espontaneidade e a alegria caraterísticas típicas da “Infância”, nome dado à sua primeira exposição na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant’Anna (BACS).
“Esta exposição de desenho, retrata a infância no seu mundo mais puro. Muitos dos modelos são os meus filhos, que foram uma fonte de inspiração inesgotável, por isso o meu amor a estes trabalhos é inevitavelmente redobrado”. Afirma a pintora e ilustradora para quem foi muito difícil fazer a seleção das obras expostas na BACS até ao dia 22 de março.
Desde sempre lápis, canetas, papéis e tinta foram sempre o seu fascínio. Procurando projetar na tela motivos alegres, para que quem olhe o seu trabalho, se sinta feliz também.
Estivemos à conversa com a Arquiteta Raquel Alho, que idealizou e realizou todo o projeto da requalificação do Jardim das Amoreiras, na qual obtemos diversas respostas sobre o projeto.
Quais as mudanças que vão decorrer no jardim?
O Espaço Público em Lisboa já está bem consolidado, principalmente na zona histórica da cidade. Este jardim está inserido no tecido urbano como um jardim de bairro, mas é muito mais, pois associado ao aqueduto podemos considerá-lo como um símbolo da cidade.
O presidente Vasco Morgado juntamente com a arquiteta Raquel Alho visitaram as obras de requalificação do Jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras).
Os dois discutiram temas como o conceito do projeto que terá uma “ligação” do jardim ao aqueduto e que será baseado num desenho estilizado da passagem de água formando uma corrente de água.
A Freguesia de Santo António informa que estão a ser plantadas cerca de 13.550 unidades de plantas de sol, de meia sombra e de sombra no Jardim Marcelino Mesquita (Jardim das Amoreiras).
Para tal solicitamos a todos os donos de animais que respeitem estes espaços e o trabalho que está a ser feito. Não deixando os mesmos à solta nestes canteiros.
A Freguesia de Santo António ofereceu bilhetes à EB1/JI de São José para a 6ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil & Juvenil de Lisboa.
No dia 18 de fevereiro de 2019 cerca de 200 crianças entraram no Cinema São Jorge para usufruírem das curtas-metragens de animação do PLAY. Neste caso a seleção foi pensada para as crianças dos 6-9 anos.Num total de seis curtas tendo sempre como especial atenção os tempos de concentração das crianças foi possível ver uma personagem que em tudo o que tocava ficava negro, uma tartaruga com uma carapaça dourada ou até um lobo grande e um lobo pequeno.
No final ficou a vontade de continuar a sonhar, de experimentar novas realidades, aprender a pensar e a ver outras realidades sem sair do mesmo lugar.
No dia 18 de fevereiro de 2019 cerca de 200 crianças entraram no Cinema São Jorge para usufruírem das curtas-metragens de animação do PLAY. Neste caso a seleção foi pensada para as crianças dos 6-9 anos.Num total de seis curtas tendo sempre como especial atenção os tempos de concentração das crianças foi possível ver uma personagem que em tudo o que tocava ficava negro, uma tartaruga com uma carapaça dourada ou até um lobo grande e um lobo pequeno.
No final ficou a vontade de continuar a sonhar, de experimentar novas realidades, aprender a pensar e a ver outras realidades sem sair do mesmo lugar.
Aqui ficam os flimes vencedores da 6ª edição do Festival PLAY:
Prémio Júri PLAY
Lobo grande, lobo pequeno
Big wolf little wolf
Rémi Durin
2018 | França e Bélgica
------------------------------------
Menção Honrosa
Cinco minutos para nadar
Five minutes to sea
Natalia Mirzoyan
2018 | Russia
------------------------------------
Prémio Público 3-5
Como um elefante numa loja de Porcelanas
Comme un éléphant dans une boutique de porcelaine
Louise Chevrier, Luka Fischer, Rodolphe Groshens, Marie Guillon, Estelle Martinez, Benoit Paillard, Lisa Rasasombat
2017 | França
------------------------------------
Prémio Público 6-9
Kuap
Nils Hedinger
2018 | Suiça
------------------------------------
Prémio Público 10-13
O Jogo
The game
Jeannie Donohoe
2017 | EUA
Informam-se todos os interessados que, entre os dias 18 de fevereiro e 22 de fevereiro de 2019, estão abertas inscrições, no Departamento de Licenciamento, sito na Rua Alexandre Herculano nº 46 R/C Esq 1250 – 011 Lisboa, para o sorteio de autorizações do direito de uso do espaço público para venda pontual de flores no dia 8 de março de 2019 em cinco locais da Freguesia de Santo António.
A noite de São Valentim é na Freguesia de Santo António sinónimo de música, animação para namorados, casados, amigos e famílias. No fundo para todos aqueles que se queiram divertir. E foi o que aconteceu na noite de 15 de fevereiro de 2019 quando as portas do Cineteatro Capitólio abriram para a 5ª edição do Baile de São Valentim.
“Estamos dispostos a pôr a malta a dançar”, uma promessa feita no início da noite pelos The Jukeboxer’s e cumprida durante uma viagem com mais de duas horas aos grandes e imortais hits das décadas de 50, 60 e 70´s.
Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam Cartas de amor se não fossem ridículas - Álvaro de Campos.
"As Mais Belas Cartas de Amor" foi o livro escolhido para a leitura de ontem nos Contos com Memória em homenagem ao dia de São Valentim. Quisemos levar os nossos seniores a recordar as declarações que em tempos eram feitas, através dos autores portugueses como de Almeida Garrett à sua amada Viscondessa da Luz, Victor Hugo à jovem atriz Juliette Drouet, de Edgar Allan Poe a Annie Richmond e de Fernando Pessoa ao seu grande amor, Ofélia Queirós. Conhecemos os amores e desamores dos escritores, as suas paixões e mágoas que inspiraram estas arrebatadas cartas, onde vida e literatura se confundem.
"As Mais Belas Cartas de Amor" foi o livro escolhido para a leitura de ontem nos Contos com Memória em homenagem ao dia de São Valentim. Quisemos levar os nossos seniores a recordar as declarações que em tempos eram feitas, através dos autores portugueses como de Almeida Garrett à sua amada Viscondessa da Luz, Victor Hugo à jovem atriz Juliette Drouet, de Edgar Allan Poe a Annie Richmond e de Fernando Pessoa ao seu grande amor, Ofélia Queirós. Conhecemos os amores e desamores dos escritores, as suas paixões e mágoas que inspiraram estas arrebatadas cartas, onde vida e literatura se confundem.
Este evento é destinado a pessoas com mais de 60 anos, acontece todas as segundas quintas-feiras do mês, às 14h, onde se pode recordar histórias de agora e de outros tempos, relembrar memórias e criar novas. Porque nunca é tarde de mais para se ouvir uma boa história.
Esperamos por si no próximo dia 14 de março para mais um Contos com Memória, na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna (BACS), rua Alexandre Herculano nº46.
A entrada é livre.
Antena para o céu aponta
Sintoniza uma história
Que a Olga conta.
Sintoniza uma história
Que a Olga conta.
Antenas sintonizadas, miúdos e graúdos aguardam para conhecer qual a história que o mês de fevereiro lhes preparou. E em dia de São Valentim, a Biblioteca Arquiteto Cosmelli Sant’Anna (BACS) preparou uma história sobre a amizade.
Através dos animais de estimação, o livro “Elefantes não entram”, de Lisa Mantchev e Taeeun Yoo, mostra-nos que nem todas as crianças têm cães, gatos ou peixes. Há elefantes, girafas, doninhas, pinguins, morcegos…que também podem ser animais de estimação. E nem por isso são excluídos ou deixados para trás.
No final fica a lição de que os verdadeiros amigos “ajudam-se uns aos outros a passar por cima dos obstáculos” e indicam-nos o caminho sempre que precisarmos.
A atividade proposta, após a história, foi personalizar elefantes recorrendo a cd’s.
Através dos animais de estimação, o livro “Elefantes não entram”, de Lisa Mantchev e Taeeun Yoo, mostra-nos que nem todas as crianças têm cães, gatos ou peixes. Há elefantes, girafas, doninhas, pinguins, morcegos…que também podem ser animais de estimação. E nem por isso são excluídos ou deixados para trás.
No final fica a lição de que os verdadeiros amigos “ajudam-se uns aos outros a passar por cima dos obstáculos” e indicam-nos o caminho sempre que precisarmos.
A atividade proposta, após a história, foi personalizar elefantes recorrendo a cd’s.
O próximo Canto do Conto decorre a 14 de março com o amigo canguru, pelas 18h, na BACS.
As crianças das nossas escolas foram surpreendidas no dia 14 de fevereiro de 2019 ao receberem um presente elaborado com carinho pelas mãos das nossas utentes do Cantinho dos Lavores. A funcionar na Freguesia de Santo António para que os nossos seniores possam contribuir com o que de melhor muitas destas mãos ainda conseguem fazer. Foram elaborados 350 corações.
Tudo começou no verão de 2017 quando por causa dos incêndios, dois agricultores, o Zé e a Ana perderam as suas árvores de fruto, que na sua maioria eram cerejeiras. A Freguesia de Santo António ajudou a dar fruto a esta causa adquirindo uma cerejeira por cada 4 crianças das escolas do 1º ciclo (EB1 de São José, EB1 Ducla Soares), no Dia Mundial da Árvore. Ao todo foram enviadas 84 cerejeiras para o Fundão, que já foram plantadas.
O fim de semana de 2 e 3 de fevereiro de 2019 foi o escolhido para concretizar o compromisso assumido. Apesar da chuva que se fez sentir dias antes foi possível, em duas horas, plantar 200 árvores. Uma ajuda que chegou dos mais variadíssimos locais.
Por parte da Ana e do Zé as palavras não são suficientes para expressar a ajuda em recuperar tão rapidamente quanto possível a sua atividade.
O que se espera é, que daqui a uns tempos, estarmos todos deliciados com estas cerejas.
(Agradecimento à Quinta do Arneiro pela cedência das fotografias)
“Estive uns 10 anos sem dentes porque como não me habituava à placa colocava-a no bolso”. Quem o afirma é o freguês António Castela, de 65 anos, cuja história de vida cruza-se com tantas outras quando os dentes (ou a falta deles) implicam com o sorriso ou com a comida.
A transformação desta realidade chegou no dia 23 de abril de 2018 quando a Freguesia de Santo António e a “Mundo A Sorrir”, uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, inaugurou a primeira clínica de higiene oral em Lisboa. O projeto C.A.S.O. (Centro de Apoio à Saúde Oral) a funcionar no Centro Social Laura Alves, ajudou a mudar a vida de António Castela não é só pela reabilitação oral, mas pela reconquista de confiança de alguém que há muito tempo não sorria.
“O Sr. Castela já vinha totalmente desdentado. Numa fase inicial ensinámos a fazer a manutenção de uma gengiva saudável e aconselhámos logo para o processo de prótese. Neste caso foram cinco semanas e a prótese na prova de dentes assentou muito bem. Quando chegou a definitiva foi o paciente que mais facilmente se adaptou à prótese”. Palavras de Teresa Valério, Direção Clínica do Projeto CASO de Lisboa, que acompanhou todo o processo deste freguês que se sente um privilegiado. “Já não consigo viver sem ela (prótese). Adaptei-me muito bem. Hoje a primeira coisa que faço quando acordo é colocar o relógio e a placa. Eu demorei 10 anos, mas consegui”.
A população alvo da clínica é dos 18 aos 75 anos da Freguesia de Santo António bem como de instituições parceiras, mas “não excluímos as outras faixas etárias. Por exemplo a D. Virgínia de 93 anos aqui da freguesia. Já há muitos anos sem dentes, não comia em condições, a anemia era uma constante e a má nutrição era uma realidade. Com a colocação dos dentes contribuímos para que voltasse a comer carne e peixe”. Um processo que, para André Sousa, Sociólogo do Projeto CASO de Lisboa, se traduziu num maior acompanhamento por parte de toda a equipa que, para além da reabilitação oral tem um gabinete de Apoio Psicossocial de onde partem todos os processos.
“As pessoas para entrarem aqui, há uma articulação com o gabinete de Ação Social da Freguesia de Santo António, onde temos que analisar o per capita da pessoa para ver se é legível para esta clínica. Depois pedimos dois exames complementares (Raio X da boca e um relatório médico) mas acima de tudo temos que conhecer o historial das pessoas, as suas expectativas para integrá-las no processo”.
Um processo onde se criam laços de proximidade com os utentes, se quebram barreiras e onde a palavra de ordem é prevenir. “Na primeira consulta entregamos uma escova e uma pasta onde ficamos mais de metade de uma primeira consulta a explicar como escovar, como colocar o fio dentário onde a maior parte nunca utilizou até chegar aqui a uma primeira consulta”, conclui André Sousa.
A primeira clínica CASO de Lisboa tem sido um sucesso. Desde a sua inauguração os objetivos já foram largamente superados uma vez que já têm cerca de 90 pacientes quando tinham projetado atender 75 pessoas até ao final do ano de 2018.
“O Sr. Castela já vinha totalmente desdentado. Numa fase inicial ensinámos a fazer a manutenção de uma gengiva saudável e aconselhámos logo para o processo de prótese. Neste caso foram cinco semanas e a prótese na prova de dentes assentou muito bem. Quando chegou a definitiva foi o paciente que mais facilmente se adaptou à prótese”. Palavras de Teresa Valério, Direção Clínica do Projeto CASO de Lisboa, que acompanhou todo o processo deste freguês que se sente um privilegiado. “Já não consigo viver sem ela (prótese). Adaptei-me muito bem. Hoje a primeira coisa que faço quando acordo é colocar o relógio e a placa. Eu demorei 10 anos, mas consegui”.
A população alvo da clínica é dos 18 aos 75 anos da Freguesia de Santo António bem como de instituições parceiras, mas “não excluímos as outras faixas etárias. Por exemplo a D. Virgínia de 93 anos aqui da freguesia. Já há muitos anos sem dentes, não comia em condições, a anemia era uma constante e a má nutrição era uma realidade. Com a colocação dos dentes contribuímos para que voltasse a comer carne e peixe”. Um processo que, para André Sousa, Sociólogo do Projeto CASO de Lisboa, se traduziu num maior acompanhamento por parte de toda a equipa que, para além da reabilitação oral tem um gabinete de Apoio Psicossocial de onde partem todos os processos.
“As pessoas para entrarem aqui, há uma articulação com o gabinete de Ação Social da Freguesia de Santo António, onde temos que analisar o per capita da pessoa para ver se é legível para esta clínica. Depois pedimos dois exames complementares (Raio X da boca e um relatório médico) mas acima de tudo temos que conhecer o historial das pessoas, as suas expectativas para integrá-las no processo”.
Um processo onde se criam laços de proximidade com os utentes, se quebram barreiras e onde a palavra de ordem é prevenir. “Na primeira consulta entregamos uma escova e uma pasta onde ficamos mais de metade de uma primeira consulta a explicar como escovar, como colocar o fio dentário onde a maior parte nunca utilizou até chegar aqui a uma primeira consulta”, conclui André Sousa.
A primeira clínica CASO de Lisboa tem sido um sucesso. Desde a sua inauguração os objetivos já foram largamente superados uma vez que já têm cerca de 90 pacientes quando tinham projetado atender 75 pessoas até ao final do ano de 2018.
Local: Centro Social Laura Alves - Calçada Moinho de Vento 1, 1169-114 Lisboa
Horário: segunda a sexta das 9h30 às 17h30
Horário: segunda a sexta das 9h30 às 17h30
Lisboa foi a cidade onde nasceu, mas foi entre a Guiné e os Açores que começou a escola e teve o seu primeiro trabalho remunerado, numa fábrica de lacticínios. O tempo livre era passado a alimentar uma das grandes paixões: o cinema, que o levariam a criar na Freguesia de Santo António um conceito de loja dedicada exclusivamente ao vídeo. Hoje as suas produções são reconhecidas e premiadas a nível mundial.
Como surge o seu gosto pelo cinema?
Sempre tive este gosto desde pequeno. Tornou-se mais sério quando fui para os Açores (S. Miguel) em 1969, como não existia emissão de televisão, o tempo era passado no cinema. Via na época dois filmes por sessão, desde cowboys, a policiais ou filmes de guerra. Sabia os nomes dos atores, dos realizadores e da equipa técnica. Usava o tempo como espectador para tentar perceber como é que os filmes funcionavam. E anos mais tarde trabalhei à noite num cinema na Cova da Piedade, onde os filmes após as estreias eram exibidos lá, e foi mais uma oportunidade de ver um ou dois filmes por dia.
Sempre tive este gosto desde pequeno. Tornou-se mais sério quando fui para os Açores (S. Miguel) em 1969, como não existia emissão de televisão, o tempo era passado no cinema. Via na época dois filmes por sessão, desde cowboys, a policiais ou filmes de guerra. Sabia os nomes dos atores, dos realizadores e da equipa técnica. Usava o tempo como espectador para tentar perceber como é que os filmes funcionavam. E anos mais tarde trabalhei à noite num cinema na Cova da Piedade, onde os filmes após as estreias eram exibidos lá, e foi mais uma oportunidade de ver um ou dois filmes por dia.
A par do cinema surge na sua vida outra paixão. Como foi conciliar os aviões e o mundo audiovisual?
Em 1977 voluntariei-me para a Força Área e fiz o curso de mecânico de automóveis. Estive sempre ligado aos aviões que é uma das paixões que ainda hoje mantenho. Mas nessa altura como precisava de ganhar mais dinheiro comecei a trazer da base americana equipamentos para vender (aparelhagens) e isso era outro complemento do cinema, o som que sempre foi muito importante para mim. E é preciso recuar à época em que estávamos para perceber que na altura havia muita procura e isso fez-me entrar em contacto com as “lojas de aparelhagens”. Ao sair da Força Área, onde fui instrutor de condução, abri uma loja com um colega em Tomar. Em 1983 foi o meu começo.
Em 1977 voluntariei-me para a Força Área e fiz o curso de mecânico de automóveis. Estive sempre ligado aos aviões que é uma das paixões que ainda hoje mantenho. Mas nessa altura como precisava de ganhar mais dinheiro comecei a trazer da base americana equipamentos para vender (aparelhagens) e isso era outro complemento do cinema, o som que sempre foi muito importante para mim. E é preciso recuar à época em que estávamos para perceber que na altura havia muita procura e isso fez-me entrar em contacto com as “lojas de aparelhagens”. Ao sair da Força Área, onde fui instrutor de condução, abri uma loja com um colega em Tomar. Em 1983 foi o meu começo.
Mas é na atual Freguesia de Santo António que cria um conceito de loja inovador no mundo do vídeo, onde se inspirou?
As inúmeras viagens a Londres para comprar aparelhagens e cassetes inspiraram-me para criar um conceito de loja inovador: uma loja dedicada exclusivamente ao vídeo.
Abri no antigo Cinema Xenon e precisava de um cliente que percebesse o que eu pretendia fazer que era cinema de autor. Trazia os filmes de Inglaterra em laserdisc e tinha a possibilidade de copiar esses filmes, com uma qualidade excelente, em VHS. E como escolhia filmes pouco comerciais, comecei a ter de início clientes especializados e conhecedores da realidade do cinema. O que me permitiu conhecer pessoalmente quem os fazia.
As inúmeras viagens a Londres para comprar aparelhagens e cassetes inspiraram-me para criar um conceito de loja inovador: uma loja dedicada exclusivamente ao vídeo.
Abri no antigo Cinema Xenon e precisava de um cliente que percebesse o que eu pretendia fazer que era cinema de autor. Trazia os filmes de Inglaterra em laserdisc e tinha a possibilidade de copiar esses filmes, com uma qualidade excelente, em VHS. E como escolhia filmes pouco comerciais, comecei a ter de início clientes especializados e conhecedores da realidade do cinema. O que me permitiu conhecer pessoalmente quem os fazia.
O aluguer e venda de câmaras ligaram-no ao mundo da sétima arte levando a crescer para a produção de filmes. Como é que alguns desses trabalhos chegam ao reconhecimento internacional?
Quando iniciei estas coisas de filmes, a loja Bazar do Vídeo (rua da Glória 2A) tornou-se pequena e ao adquirir a OPTEC a intenção era criar uma estrutura diversificada e polivalente, ligada ao cinema, ao vídeo. Por isso em 2013 juntámos tudo, a OPTEC passou a ser a produtora e o Bazar do Vídeo vende equipamento e aluga.
Os primeiros trabalhos que fiz e mais premiados foram os documentários com o Tiago Pereira. Mas é com o filme “Cavalo Dinheiro” de Pedro Costa que aconteceu o inesperado. Não só abriu o Festival de Nova Iorque em 2014 como ganhou o prémio de melhor realização no Festival de Locarno. Além de tudo isto estreou em salas de cinema de vários países estrangeiros, algo que é muito difícil. Foi muito bom e gratificante ver um trabalho de cinco anos reconhecido. E em 2015, pela primeira vez, no Festival de Cinema de Munique recebi o prémio de Melhor Filme que é entregue ao Produtor. Foi o maior prémio que recebi até hoje. Mas sempre consciente que a minha vida não é esta, eu vivo atrás de um balcão a vender câmaras de vídeo. O cinema é a paixão, mas eu não ganho a vida a fazer filmes.
Apesar dos seus 61 anos é ainda hoje um homem atento às constantes inovações?
Vivi tudo com muito entusiasmo e sempre fui muito atento às inovações tecnológicas. Conseguia até estar sempre atento e antecipadamente tinha tempo para preparar-me a mim e aos meus clientes. O que me dava um posicionamento no mercado diferente. Mas obviamente que isto é um mundo difícil e hoje em dia mais competitivo, com desafios permanentes. A informação hoje é de hora a hora. O cliente quando chega aqui (Rua da Glória 2A) já vem com uma tonelada de informação que leu e muitas vezes até sou apanhado com o “pé no ar”. Mas estou sempre a inovar e a reinventar porque não podemos parar. Até quando poder vou estar disponível para a malta nova, aos quais damos muito apoio.
Consegue eleger um filme de eleição?
(silêncio) É muito difícil… cada um no seu género, mas é difícil de eleger.
(silêncio) É muito difícil… cada um no seu género, mas é difícil de eleger.
Não nasceu nesta freguesia, mas foi “adotado”. Quais as maiores vantagens?
É uma zona de acessibilidade com comboio, metro e autocarros. Um polo sempre muito ativo com muitos cinemas na altura, sem esquecer a influência do Bairro Alto. Este é um centro onde acontece quase tudo. Já foi melhor no passado? Já. Pode ser mais? Sim, pode, mas é uma questão de vontade.
Muito se tem feito e melhorado. O Maxime já voltou a abrir com um espetáculo muito interessante, o Hot Clube já está em pleno funcionamento, o Capitólio está a retomar o seu percurso, o Parque Mayer espero que venha retomar ali algumas atividades. Esta zona vai ser sempre o centro da cultura. As coisas inteligentes acontecem aqui.
É uma zona de acessibilidade com comboio, metro e autocarros. Um polo sempre muito ativo com muitos cinemas na altura, sem esquecer a influência do Bairro Alto. Este é um centro onde acontece quase tudo. Já foi melhor no passado? Já. Pode ser mais? Sim, pode, mas é uma questão de vontade.
Muito se tem feito e melhorado. O Maxime já voltou a abrir com um espetáculo muito interessante, o Hot Clube já está em pleno funcionamento, o Capitólio está a retomar o seu percurso, o Parque Mayer espero que venha retomar ali algumas atividades. Esta zona vai ser sempre o centro da cultura. As coisas inteligentes acontecem aqui.
As férias de Carnaval da Freguesia de Santo António prometem cinco dias de plena diversão e de atividade desportiva na Serra da Estrela.
De 2 a 6 de março as crianças e jovens dos 6 aos 17 anos vão poder usufruir de aulas de ski e snowboard.
As inscrições decorrem nos polos da freguesia até 22 de fevereiro.
Conheça aqui a programação:
De 2 a 6 de março as crianças e jovens dos 6 aos 17 anos vão poder usufruir de aulas de ski e snowboard.
As inscrições decorrem nos polos da freguesia até 22 de fevereiro.
Conheça aqui a programação:
2 de março
Partida de Lisboa 7h30
Check-in e almoço na Pousada da Juventude da Serra da Estrela
Subida à estância para tarde na neve com trenós e donuts
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
Partida de Lisboa 7h30
Check-in e almoço na Pousada da Juventude da Serra da Estrela
Subida à estância para tarde na neve com trenós e donuts
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
3 de março
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância | aula de ski
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de ski (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância | aula de ski
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de ski (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
4 de março
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: subida à estância | aula de snowboard
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de snowboard (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: subida à estância | aula de snowboard
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de snowboard (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/convívio
5 de março
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância | aula de ski
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de ski (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/desfile de carnaval
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância | aula de ski
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: prática de ski (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Volta à pousada para jantar/desfile de carnaval
6 de março
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância, aula de snowboard
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: pratica de snowboard (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Regresso a Lisboa: chegada às 20h
Pequeno almoço na Pousada da Juventude
Manhã: Subida à estância, aula de snowboard
Almoço no restaurante A Torre
Tarde: pratica de snowboard (livre)
Lanche no restaurante da Torre
Regresso a Lisboa: chegada às 20h
Gestos tão simples como observar as estrelas a partir do quarto ou mesmo sair à rua para aproveitar o que a natureza tem de melhor. São exemplos como estes que nos convidam a voltar a ver o mundo com os olhos de criança por alguns instantes.
Este é o convite que Mariana Horgan faz, através da sua primeira exposição O Condão de Ser Pequenino, o de relembrar os tempos em que brincar não envolvia ecrãs e as pernas andavam sempre esfoladas.
“Como tenho três filhos pequenos estou a reviver a minha infância através deles. Há muitas coisas da vida moderna que me fazem confusão, o que tento fazer no dia a dia com eles é voltar à base e às brincadeiras que antigamente tínhamos. E foi isso que tentei transportar para esta exposição de ilustração infantil”. Afirma a artista no dia da inauguração, a 29 de janeiro, na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna (BACS).
Tendo como base de inspiração os filhos, as ilustrações soltas, tradicionais, que podem ser visitadas livremente até ao dia 22 de fevereiro, lembra-nos do privilégio que é (ou que foi) ser criança e dos fragmentos que queremos transportar para o resto da nossa vida e transmitir às nossas crianças.
“Para criar uma ilustração infantil preciso sempre de ter uma figura em movimento e acabo por olhar para o que tenho à mão. Eles (filhos) influenciam todos os desenhos”, conclui Mariana Horgan.
O que de melhor conservamos da nossa infância? O que poderemos nós aprender com as crianças de hoje e o que lhes ensinariam as de antigamente? Venha descobrir a resposta a estas questões na rua Alexandre Herculano, nº46, R/C Drt.
O valor das vendas (15%) reverte para a mercearia social VALOR Humano.
Tendo como base de inspiração os filhos, as ilustrações soltas, tradicionais, que podem ser visitadas livremente até ao dia 22 de fevereiro, lembra-nos do privilégio que é (ou que foi) ser criança e dos fragmentos que queremos transportar para o resto da nossa vida e transmitir às nossas crianças.
“Para criar uma ilustração infantil preciso sempre de ter uma figura em movimento e acabo por olhar para o que tenho à mão. Eles (filhos) influenciam todos os desenhos”, conclui Mariana Horgan.
O que de melhor conservamos da nossa infância? O que poderemos nós aprender com as crianças de hoje e o que lhes ensinariam as de antigamente? Venha descobrir a resposta a estas questões na rua Alexandre Herculano, nº46, R/C Drt.
O valor das vendas (15%) reverte para a mercearia social VALOR Humano.