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Passeio Sénior: Fátima e Caldas Rainha
Em 12 de julho realizámos mais um Passeio Sénior da Freguesia de Santo António. Passavam poucos minutos das 8h30 da manhã, quando, 150 seniores partiram em direção ao Santuário de Fátima para aquela que seria uma manhã livre, num local de peregrinação e de tranquilidade, por excelência.
O Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima dá expressão ao pedido de Nossa Senhora do Rosário, aludido já em 13 de agosto de 1917 e expressamente indicado na aparição de 13 de outubro desse ano a Lúcia de Jesus, Francisco Marto e Jacinta Marto: «Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário» (Primeira Memória da Irmã Lúcia). A capelinha foi erguida em 1919 no local das aparições de 1917 na Cova da Iria e, desde então, o espaço do Santuário foi sendo edificado, em resposta ao significativo afluxo de peregrinos. Ao longo dos anos, o santuário foi sendo expandido, contando hoje com duas basílicas, o que representou um aumento significativo da capacidade de acolhimento de peregrinos em recinto coberto.
O almoço foi (muito bem) servido na Quinta Dom Nuno, também em Fátima, onde os nossos seniores desfrutaram de um amplo espaço interior e exterior, onde descansaram até partirem para o próximo destino, antes do regresso a Lisboa.
Por volta das 15h, com o "sol ainda envergonhado", a próxima paragem foi na cidade das Caldas da Rainha onde foi possível fazer algumas compras, lanchar ao ar livre e visitar o jardim do Parque D. Carlos I. Trata-se de um jardim romântico que abraça o antigo hospital termal, erigido durante o reinado de D. João V. Era um local de recuperação física, onde os pacientes do hospital termal podiam passear e beneficiar do efeito apaziguador do parque. No entanto, no final do séc. XIX, com a ascensão da burguesia e a ligação rodoviária, o arquiteto Berquó assumiu a administração do hospital termal, mudando radicalmente o parque. Converteu-se numa zona de ócio, incluindo um lago central artificial, belas alamedas, um coreto e vigilância policial, atraindo inúmeros visitantes de todo o país. Remodelado em 1950, o Parque D. Carlos I, foi alargado e passou a incluir o Museu José Malhoa e um restaurante.
Já de regresso a casa, pelas gargalhadas e brilho nos olhos dos nossos seniores, foi um dia bem passado onde fomentámos o convívio e combatemos a solidão.