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O Magusto volta à Praça
Os preparativos para o Magusto da Freguesia de Santo António começaram cedo no Jardim Alfredo Keil. Entre preparar a banca com as bebidas tradicionais desta altura, como a jeropiga, a água pé, e colocar a assar as castanhas e o porco no espeto, o dia de São Martinho é já uma tradição na Praça da Alegria, como nos explica o presidente da Freguesia de Santo António, Vasco Morgado.
“O ano passado devido à Covid-19 não realizámos o Magusto. Este ano a tradição cumpriu-se, bem no coração da cidade de Lisboa, para não esquecermos as nossas raízes. Onde, por um lado, os mais velhos podem recordem as suas vivências. E, os mais novos, por outro, ao participarem ajudam a manter a nossa identidade”.
A aproveitar o final do dia 11 de novembro, está a jovem Ana Catarina que nos confessa que gosta “sempre deste tipo de iniciativas porque cumprimos com as tradições”. Reforçando que vê “o Magusto como um ponto de encontro desta freguesia, que funciona como um bairro onde todos nos conhecemos”.
Pela primeira vez no Magusto está Maria Manuela Martins, a viver há mais de 50 anos na freguesia. “Já tinha ouvido falar, mas nunca me tinha dado para vir até cá. Este ano, eu e o meu marido viemos e estamos a gostar muito”.
Neste final de dia, o evento contou com cerca de 500 pessoas, e a música fez-se ouvir ao longo da Praça através dos “Sons do Açor”, da Casa da Comarca de Arganil.