Magusto Santo António

Magusto Santo António

Castanhas, castanhas, Assadinhas com sal, Quentinhas, quentinhas, Que não te fazem mal. Chega o Magusto e esta música invade a memória de miúdos e graúdos. Entre o saltitar e o crepitar das castanhas, um sinal tão típico da chegada do outono, a tradição manteve-se no Jardim Alfredo Keil. Lume, castanhas e vinho e nem o porco foi esquecido, por parte da Freguesia de Santo António, que celebrou o Magusto a preceito. Há medida que o dia dava lugar à noite, a Praça da Alegria parecia pequena para tanta gente. Famílias, amigos e até estrangeiros quiseram fazer a festa. Como foi o caso de Helena e Jully. Duas estudantes dinamarquesas que ficaram surpreendidas com o ambiente e o clima. Após a explicação da tradição a 11 de novembro questionam “o nome que os portugueses dão a esta semana”. O tal falado Verão de S. Martinho. “Andar em pleno novembro de t-shirt é uma agradável surpresa porque no nosso país está muito frio nesta altura. Para Antónia Lopes, o Magusto da Freguesia de Santo António também se revelou uma surpresa. “É a primeira vez que venho mas estou a gostar. Vim sozinha e estava com receio mas acabei por encontrar pessoas amigas e estes convívios são bons”. Um convívio apreciado também por Armando Pires. “É ótimo, isto é muito bom e interessante. As pessoas merecem isto, uma forma de cativar e de olhar pelas pessoas”. No final, centenas de fregueses encheram o jardim de alegria, boa disposição e tradição em mais um Magusto da Freguesia de Santo António.