O céu e a terra

O céu e a terra

Dois amigos, dois trabalhos que se complementam na exposição de pintura e colagem na Biblioteca Arquiteto Cosmelli Sant’Anna (BACS). De um lado, o céu em que as galáxias têm nomes de deuses gregos, Artemis, Zephyr, Hesperos, Astraia e as estrelas que Francisco Coelho decidiu criar como forma de retratar a sua paixão pelo cosmos. “Estas fotografias são uma simulação de astro fotografia como se fosse uma fotografia de um telescópio muito potente mas na verdade é uma interpretação minha do espaço. São fotografias de uma maquete que eu fiz com veludo e glitter dourado”, afirma o jovem de 26 anos no dia da inauguração da exposição, a 28 de abril, intitulada “As cores são quentes e o mundo nem sempre redondo”. Do outro lado da sala da BACS, as telas de Matilde Neves que recorrendo ao acrílico, óleo e papel, interpretam a terra. “Há um homem a rezar, há um casal de idosos juntos, uma família feliz e o mar que eu adoro. São sempre pequenas situações da vida e do mundo que podemos captar de uma maneira positiva”. A interpretação do céu e da terra de dois jovens artistas que, até ao dia 13 de maio, exibem os seus trabalhos na Freguesia de Santo António. De segunda a sexta das 10h às 18h na Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant'Anna. [cycloneslider id="as-cores-sao-quentes-e-o-mundo-nem-sempre-redondo"]