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C.A.S.O (S) de SUCESSO
“Estive uns 10 anos sem dentes porque como não me habituava à placa colocava-a no bolso”. Quem o afirma é o freguês António Castela, de 65 anos, cuja história de vida cruza-se com tantas outras quando os dentes (ou a falta deles) implicam com o sorriso ou com a comida.
A transformação desta realidade chegou no dia 23 de abril de 2018 quando a Freguesia de Santo António e a “Mundo A Sorrir”, uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos, inaugurou a primeira clínica de higiene oral em Lisboa. O projeto C.A.S.O. (Centro de Apoio à Saúde Oral) a funcionar no Centro Social Laura Alves, ajudou a mudar a vida de António Castela não é só pela reabilitação oral, mas pela reconquista de confiança de alguém que há muito tempo não sorria.
“O Sr. Castela já vinha totalmente desdentado. Numa fase inicial ensinámos a fazer a manutenção de uma gengiva saudável e aconselhámos logo para o processo de prótese. Neste caso foram cinco semanas e a prótese na prova de dentes assentou muito bem. Quando chegou a definitiva foi o paciente que mais facilmente se adaptou à prótese”. Palavras de Teresa Valério, Direção Clínica do Projeto CASO de Lisboa, que acompanhou todo o processo deste freguês que se sente um privilegiado. “Já não consigo viver sem ela (prótese). Adaptei-me muito bem. Hoje a primeira coisa que faço quando acordo é colocar o relógio e a placa. Eu demorei 10 anos, mas consegui”.
A população alvo da clínica é dos 18 aos 75 anos da Freguesia de Santo António bem como de instituições parceiras, mas “não excluímos as outras faixas etárias. Por exemplo a D. Virgínia de 93 anos aqui da freguesia. Já há muitos anos sem dentes, não comia em condições, a anemia era uma constante e a má nutrição era uma realidade. Com a colocação dos dentes contribuímos para que voltasse a comer carne e peixe”. Um processo que, para André Sousa, Sociólogo do Projeto CASO de Lisboa, se traduziu num maior acompanhamento por parte de toda a equipa que, para além da reabilitação oral tem um gabinete de Apoio Psicossocial de onde partem todos os processos.
“As pessoas para entrarem aqui, há uma articulação com o gabinete de Ação Social da Freguesia de Santo António, onde temos que analisar o per capita da pessoa para ver se é legível para esta clínica. Depois pedimos dois exames complementares (Raio X da boca e um relatório médico) mas acima de tudo temos que conhecer o historial das pessoas, as suas expectativas para integrá-las no processo”.
Um processo onde se criam laços de proximidade com os utentes, se quebram barreiras e onde a palavra de ordem é prevenir. “Na primeira consulta entregamos uma escova e uma pasta onde ficamos mais de metade de uma primeira consulta a explicar como escovar, como colocar o fio dentário onde a maior parte nunca utilizou até chegar aqui a uma primeira consulta”, conclui André Sousa.
A primeira clínica CASO de Lisboa tem sido um sucesso. Desde a sua inauguração os objetivos já foram largamente superados uma vez que já têm cerca de 90 pacientes quando tinham projetado atender 75 pessoas até ao final do ano de 2018.
“O Sr. Castela já vinha totalmente desdentado. Numa fase inicial ensinámos a fazer a manutenção de uma gengiva saudável e aconselhámos logo para o processo de prótese. Neste caso foram cinco semanas e a prótese na prova de dentes assentou muito bem. Quando chegou a definitiva foi o paciente que mais facilmente se adaptou à prótese”. Palavras de Teresa Valério, Direção Clínica do Projeto CASO de Lisboa, que acompanhou todo o processo deste freguês que se sente um privilegiado. “Já não consigo viver sem ela (prótese). Adaptei-me muito bem. Hoje a primeira coisa que faço quando acordo é colocar o relógio e a placa. Eu demorei 10 anos, mas consegui”.
A população alvo da clínica é dos 18 aos 75 anos da Freguesia de Santo António bem como de instituições parceiras, mas “não excluímos as outras faixas etárias. Por exemplo a D. Virgínia de 93 anos aqui da freguesia. Já há muitos anos sem dentes, não comia em condições, a anemia era uma constante e a má nutrição era uma realidade. Com a colocação dos dentes contribuímos para que voltasse a comer carne e peixe”. Um processo que, para André Sousa, Sociólogo do Projeto CASO de Lisboa, se traduziu num maior acompanhamento por parte de toda a equipa que, para além da reabilitação oral tem um gabinete de Apoio Psicossocial de onde partem todos os processos.
“As pessoas para entrarem aqui, há uma articulação com o gabinete de Ação Social da Freguesia de Santo António, onde temos que analisar o per capita da pessoa para ver se é legível para esta clínica. Depois pedimos dois exames complementares (Raio X da boca e um relatório médico) mas acima de tudo temos que conhecer o historial das pessoas, as suas expectativas para integrá-las no processo”.
Um processo onde se criam laços de proximidade com os utentes, se quebram barreiras e onde a palavra de ordem é prevenir. “Na primeira consulta entregamos uma escova e uma pasta onde ficamos mais de metade de uma primeira consulta a explicar como escovar, como colocar o fio dentário onde a maior parte nunca utilizou até chegar aqui a uma primeira consulta”, conclui André Sousa.
A primeira clínica CASO de Lisboa tem sido um sucesso. Desde a sua inauguração os objetivos já foram largamente superados uma vez que já têm cerca de 90 pacientes quando tinham projetado atender 75 pessoas até ao final do ano de 2018.
Local: Centro Social Laura Alves - Calçada Moinho de Vento 1, 1169-114 Lisboa
Horário: segunda a sexta das 9h30 às 17h30
Horário: segunda a sexta das 9h30 às 17h30