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- “É mais colorida” - “Tem uns desenhos diferentes” E os comentários continuavam naquilo a que podíamos quase intitular do jogo das diferenças entre a nota de 20€ e a que entra em circulação no dia 25 de novembro. Mas muito mais do que perceber o que há de novo, o que se pretendia com a primeira de três acções de sensibilização da PSP, que decorreu no Centro Social Paroquial de São Mamede, era “prevenir da entrada da nova nota, evitar eventuais burlas e deixá-los alerta. Com estas pessoas com esta idade todo o cuidado é pouco”.
As exposições estão de volta à Biblioteca Cosmelli Sant’Anna. “Regresso às Artes” é uma retrospectiva de algumas das obras que, desde 2010, estiveram expostas neste espaço. Um desses trabalhos é o de Joaquim Baltazar, com dois quadros a óleo sobre papel, e que, pela terceira vez, está presente na Biblioteca. É arquitecto de profissão mas foi há 44 anos que encontrou na pintura outra praixão. “Comecei como hobby mas hoje em dia exponho em Portugal e para fora”. Amante dos tons azuis e ocres nas suas obras, afirma não ser fácil viver da mesma. Contudo, as últimas exposições na nossa freguesia tiveram um saldo bastante positivo. “Este é um espaço simpático e as últimas exposições correram muito bem e vendi bem, que hoje em dia não é fácil”. Das cerca de 45 obras expostas é possível ainda recuar no tempo com os brinquedos de madeira de Manuel Mourão. Uma arte que desenvolve desde o ano 2000. “Há uma certa tendência para valorizar o brinquedo em madeira, apesar de hoje em dia, as crianças ligarem mais à eletrónica do que a este tipo de brinquedo mais tradicional. Mas para mim é um pouco retomar à minha infância. Poder mexer e brincar com brinquedos que eu tive ou olhava nas montras e sonhava ter”. Estes são só alguns dos exemplos que o “Regresso às Artes”, inaugurada a 21 de outubro, possibilita ao visitante até o dia 6 de novembro. [cycloneslider id="regresso-as-artes-2"]
O pontapé de saída foi dado no dia 23 de outubro com a assinatura do protocolo entre a Freguesia de Santo António e a “Mundo a Sorrir”, uma Organização Não Governamental (ONG), sem fins lucrativos. O principal objectivo é promover o bem-estar das comunidades mais desfavorecidas, excluídas e marginalizadas através da área da saúde oral. Um projeto que procura uma abordagem educacional e preventiva, tal como nos explica Miguel Pavão, da “Mundo a Sorrir”. “Através de uma componente da saúde muito específica podermos ter uma abordagem que tem sido esquecida. E fazer com que dignifique as pessoas, melhore a sua qualidade de vida e que isso tenha impacto no seu dia-a-dia. Nomeadamente na procura de emprego poderem através da saúde oral, melhorar a sua imagem, a auto estima e assim procurarem emprego. A ideia é através de uma componente como a saúde oral podermos ter uma dimensão e intervenção com um fim social”. Presente já na cidade do Porto e em Braga, esta ONG chega à freguesia com o intuito de dinamizar o Projecto “Caso – Centro de Apoio à Saúde Oral”. “Uma clinica que vai funcionar com uma intervenção médico-dentária e simultaneamente com um acompanhamento psicossocial. Ao mesmo tempo que se trabalha a dimensão médica, trabalhasse a auto estima da pessoa”. Com projectos a nível nacional e internacional, a “Mundo a Sorrir” conta até à data com 20 projectos, 610 associados e 1.140 voluntários. [cycloneslider id="protocolo-mundo-a-sorrir"]
A menina dança?” E assim começava uma tarde de animação e convívio na sala Carlos Vasques, nos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Uns com mais prática, outros com um ritmo mais cuidadoso e outros demonstravam ser verdadeiros amantes de bailes, como era o caso de Ana Amélia que aos 69 anos adora dançar. “Soube do baile pelas vitrinas da freguesia e tudo o que seja baile eu venho”, sorri enquanto espera pela próxima música. “Lisboa, Menina e Moça”, “Põe a Mão na Cabecinha”, “Apita o Comboio”, foram algumas das músicas que se fizeram ouvir na tarde do dia 23 de outubro. Uma iniciativa do Departamento de Ação Social da Freguesia de Santo António, que contou com a presença do Presidente, Vasco Morgado, e dos colaboradores dos vários departamentos da freguesia, para uma maior proximidade entre aqueles que trabalham para a Freguesia e os seus fregueses. Este evento serviu para comemorar o mês do idoso que contou com a animação de Gina Reis e Ricardo Alcaide (organista e vocalista). “Isto é bom para sairmos de casa”, afirma Maria da Conceição Pinto, que aos 85 anos consegue contagiar os demais com a sua vitalidade e alegria. No final todos foram presenteados com um lanche e uma lembrança. [cycloneslider id="5892"]
Para responder a uma necessidade das pessoas sem-abrigo que não encontram na cidade de Lisboa espaços onde possam tomar banho, seja por não terem roupa para mudar ou produtos de higiene, seja pelas dificuldades que muitas vezes os balneários públicos colocam. A Freguesia de Santo António e a João 13 - Associação de apoio e serviços a pessoas carenciadas celebraram um protocolo inovador de cooperação que é uma nova forma de intervir na área social. Esta parceria visa proporcionar os seguintes cuidados básicos: mudança de roupa, banho, tratamento de feridas, acompanhamento médico, corte de cabelo, refeições a pessoas sem-abrigo. Estes cuidados serão proporcionados pelos voluntários da Associação João13 num espaço cedido pela Freguesia de Santo António. Este serviço funciona, desde o dia 6 de outubro, no Centro Laura Alves da Freguesia de Santo António, no centro de Lisboa, e promove serviços de banhos, mudança de roupa, refeições servidas à mesa, assim como alguns cuidados de saúde e encaminhamento para outras instituições de apoio às pessoas sem-abrigo. O funcionamento é às terças, quintas e sábados, das 18H00 às 22H30. A João 13 é uma Associação que tem como objetivo apoiar pessoas social ou economicamente carenciadas, contribuindo para que possam viver em condições com o mínimo de dignidade.
Estamos a aproximar-nos a passos largos da época natalícia, um tempo para reforçar a solidariedade e o apoio de todos para com todos. Como sabem, a Freguesia de Santo António leva a cabo, todos os anos, a distribuição de cabazes de Natal às famílias identificadas com necessidades de apoio. É um número que, apesar de largo, tende a ficar controlado. As ajudas vastamente distribuídas pela Freguesia, com os normais programas de distribuição alimentar semanais, ajudam a minimizar em muito esta carência. Essas ajudas mostram-se manifestamente insuficientes para assegurar uma ceia de Natal condigna, quente e solidária às mais de 360 famílias que estão identificadas pelos nossos técnicos de Acção Social. A essas gostaríamos de garantir uma entrega reforçada. Por isso, e porque consideramos que a Freguesia deve ajudar a cuidar dos seus, vimos solicitar a sua solidariedade e o seu apoio, para que todos juntos possamos ajudar o maior número de pessoas. Essas pessoas podem ser os nossos vizinhos da frente: os problemas podem acontecer a qualquer família, em qualquer lugar. E o que gostávamos que acontecesse este Natal era, podermos dizer que em Santo António conseguimos cuidar dos nossos com os nossos. Fazemos, por isso, este apelo, para que com o seu apoio, nenhuma família tenha um Natal menos quente nem carente de amor e solidariedade. Estamos a partir deste momento a começar uma campanha de recolha de bens alimentares não perecíveis (ex. esparguete, grão, atum em conserva, óleo, farinha láctea de criança, azeite, feijão, leite). Pode entregar os alimentos nos Pólos da Freguesia e nos Bombeiros Voluntários Lisbonenses. Contamos com a sua generosidade!
Os cidadãos são mais uma vez convidados a participar no desenvolvimento da nossa freguesia, escolhendo os seguintes projetos: - Projeto nº 181: Formação Gratuita em Programação - Desemprego Zero – o objetivo é investir nos cidadãos através da criação de novas competências em programação e tecnologias de informação. Custo: 500000.00€. - Projeto nº 016: Centro Empresarial da América Latina - com espaços de acolhimento de empresas internacionais (vulgo soft landing), tendo como objetivo afirmar Lisboa como Plataforma Atlântica de Negócios,
A Freguesia de Santo António apoiou o Urban Fest, que decorreu no Jardim do Torel. Um espaço com uma vista privilegiada da cidade de Lisboa e que pela primeira vez trouxe à nossa freguesia diferentes ofertas em street food. Para além das 17 marcas confirmadas, houve ainda lugar para um espaço chill out, espaço lounge, um mercado trendy e animação com o DJ Set A Revolta do Vinyl. Devido ao estado do tempo o evento realizou-se apenas no dia 9 de outubro. Mas já estão previstas novas datas: 16, 17 e 18 de outubro (sexta, sábado e domingo).
No início do ano letivo, dia 21 de Setembro, os alunos das Escolas Básicas Luísa Ducla Soares e São José da Freguesia de Santo António, receberam a visita do Presidente Vasco Morgado, que entregou um kit de boas vindas, composto por dois cadernos, lápis de carvão, esferográfica, borracha, afia, cola, lápis de cor e régua. Material este essencial para o dia-a-dia de todos os alunos e que ajudam a minimizar os custos das famílias.
A Avenida da Liberdade recebeu no dia 11 de outubro, uma concentração de carros antigos, que desfilaram por vários pontos da cidade. Uma iniciativa, do Clube Automóveis Antigos da Costa Azul, que pelo segundo ano consecutivo contou com o apoio da Freguesia de Santo António. Cerca de 200 carros expostos durante todo o domingo fizeram as delícias de miúdos e graúdos que aproveitaram para fotografar e apreciar alguns automóveis raros. Nem a previsão de chuva e temporal, para o fim de semana, impediu a visita de milhares de pessoas que comentavam as “verdadeiras beldades e relíquias” expostas na Avenida da Liberdade.
A Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, visitou o Espaço Júlia, Resposta Integrada de Apoio à Vítima, na passada sexta-feira, dia 9 de outubro. Teresa Morais começou por salientar a particularidade da parceria criada para o desenvolvimento deste projeto, “um encontro de vontades entre o Ministério da Saúde e o Centro Hospitalar, a Freguesia de Santo António e a PSP. É uma aliança exemplar que podia servir de modelo para ser replicada em diferentes localizações geográficas do país”.
Arquiteto paisagista de renome internacional, Gonçalo Ribeiro Telles nasceu na Rua das Pretas no dia 25 de maio de 1922. Licenciou-se em Engenharia Agrónoma e frequentou o curso livre de Arquitetura Paisagista no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. São da sua autoria projetos como o corredor verde de Lisboa e a integração da zona ribeirinha oriental e ocidental na Estrutura Verde Principal de Lisboa. Em 2013, foi-lhe atribuído o Prémio Sir Geoffrey Jellicoe, considerado “Nobel” da arquitetura paisagista, pela federação internacional do setor. Há quanto tempo vive na Freguesia de Santo António? Nasci ali na Rua das Pretas. Quando a família aumentou, os meus pais ficaram na Rua das Pretas e eu vim para aqui, para a Rua de São José. Que recordações guarda do tempo da sua juventude na Freguesia? Esta zona sempre me marcou bastante. Não só a Rua de S. José, como a Rua das Pretas, como a Praça da Alegria e também a Avenida da Liberdade. Eu estava aqui encaixado numa Lisboa de variadíssimos movimentos. Andei aqui na instrução primária. Só quando fui para o Liceu é que fui para fora da Freguesia. Esta sempre foi uma rua com muito comércio? Aqui foi uma saída de Lisboa. Como a cidade era mais pequena, acaba por ter uma graduação de lojas conforme se ia afastando do centro. Este era um local de entrada antes da Avenida da Liberdade. Nesses seus tempos de juventude, a Avenida da Liberdade era mais frequentada pelos lisboetas? Não era só a Avenida da Liberdade, era toda a cidade. A vida era de outra ordem. O automóvel não reinava totalmente, ainda havia carros puxados a cavalos e até os galegos que levavam as mobílias às costas. E havia os bêbedos também. Era um desfilar de personagens. O que mais lhe agrada atualmente na Freguesia? Agrada-me a Freguesia como uma totalidade e como uma variedade grande de cantos e recantos, de ruas e largos. Lisboa tem, por vezes, unidades em que as freguesias não conseguem definir os seus limites em termos físicos, em termos históricos, em termos de vida. Por isso há as Avenidas Novas, que já não são novas. Como tem assistido à evolução desta zona da Freguesia? São José foi uma zona importante. Era um polo de grande concentração intelectual. Aqui viveu Gago Coutinho, o meu tio escritor Cardoso Gonçalves, os Saldanha… Para eles, a Avenida era um local de passeio e a Praça da Alegria como lugar de estar. Que agora não é tanto. Agora não é tanto porque entretanto a cidade cresceu e multiplicaram-se os motivos de passagem e de recreio. A cidade tem falta de espaços verdes? A cidade tem espaços verdes pontuais. Jardim da Estrela, Praça da Alegria, São Pedro de Alcântara, Amoreiras… Mas tinha uma coisa muito interessante, que eram os quintais. Os quintais transformaram-se em garagens. E as superfícies com vegetação passaram a superfícies com cimento. Isso trouxe uma situação desagradável para a vida física e biofísica e até para o contacto com Lisboa. Essa situação terá contribuído para o problema das cheias que se verificam em Lisboa? O escoamento, quando encontrava espaços verdes, tornava-se mais vagaroso. Quando tudo isso se transformou em edifícios e pavimentos impermeáveis, o regime de escoamento das águas passou a ser violento. Isso resulta de decisões políticas? Não foi pensando nisso. Foram seguindo a moda da urbanização de cada época. E como acha que se pode resolver o problema das cheias? A solução passa pela diminuição das superfícies impermeáveis, que não provocam a infiltração da água, por sistemas de superfícies permeáveis e com vegetação que controlem essa infiltração. O que implicava mexer em muita coisa. Voltando à Avenida da Liberdade. Como vê as introduções que foram feitas à circulação do trânsito? Mas isso traduziu-se na realidade? Eu julgo que é muito difícil dizer-se que houve alterações substanciais na circulação. A circulação é indispensável à cidade. Não pode haver áreas da cidade sem terem relações que não são só o do andar a pé. Tem de ter circulação de transportes públicos, tem de ter circulação de transportes particulares. Isso é que é a cidade. É estabelecer uma unidade de funcionamento viável e boa com todo este novo sistema que a civilização vai criando. O centro da cidade está a ficar despovoado. Mas está-se a povoar em anéis, à volta. Por isso há tantos carros a entrarem diariamente em Lisboa. Exatamente. Porque o centro se transformou num elemento indispensável à cidade. Aqui se criou grande parte do emprego. Mas a maioria das pessoas que trabalha em Lisboa não vive em Lisboa. Com certeza. Em todo o lado é assim. É preciso é estabelecer-se circulações compatíveis com a vida das pessoas entre o lugar de habitar e o lugar de trabalhar. Não acha que seria importante as pessoas voltarem a viver no centro de Lisboa? Se deixar de ser lá o centro comercial e a zona de conjunção de escritórios, as pessoas voltam ao centro. Mas esta zona que está no centro vai para outro lado. Por isso, não ganhamos nada com isso. Ultimamente, tem havido um grande debate sobre o grande número de turistas que visita Lisboa e sobre o facto de a cidade não ter condições para os acolher. Qual é a sua opinião? Antigamente, Lisboa era saloia. O turista era o estrangeiro exótico, que vestia de uma maneira diferente, que passeava pelas ruas de uma maneira diferente, que sentia a cidade até de uma maneira diferente. Tudo isso está-se a interligar. A baixa de Lisboa estava cheia de turistas quando chegava um paquete ao porto. Hoje, a maior parte vem de avião. Eu julgo que os turistas não estão a aumentar. Estão a aumentar, talvez, de uma forma menos densa. Se tivesse de recomendar a Freguesia a algum/a amigo/ seu, o que lhe diria? Que tinha um ótimo sítio para viver.
O Dr. Chocapic, a Super Dra Ginjação, o Enfermeiro Champignon, a Enfermeira Xtruz foram alguns dos Doutores Palhaços que levaram a boa disposição a cerca de 100 crianças das Escolas da Freguesia de Santo António. Ao som da banda “Farra-FanFarra”, a tarde do dia 2 de outubro foi bem animada, junto da Estátua dos Combatentes da Grande Guerra, na Avenida da Liberdade. A Freguesia proporcionou aos mais novos pinturas faciais, esculturas de balões e um livro infantil, esta última com o apoio da editora Leya. A parada continuou a espalhar sorrisos pela cidade de Lisboa através de uma carrinha de caixa aberta, de go-go cars, scooters, tuk-tuks, Hippotrip. “Eu gostei mais da Enfermeira que tinha o baton”, dizia uma das crianças da Freguesia à medida que regressavam à escola. A segunda edição da iniciativa Seja Sorridário, organizada pela Operação Nariz Vermelho, que decorreu de 1 a 4 de outubro, por várias cidades do país, contando com a ajuda de 761 voluntários, conseguiu angariar um total de 35.669.99 euros.
Em janeiro de 2015, Manuel Francisco, a mulher, Lucília Silva, e um amigo do casal, Bruno, lançaram um desafio a todos os que frequentam a cafetaria/mercearia “O Manel” na Rua do Passadiço, na Freguesia de Santo António: o de ali exporem uma fotografia da sua meninice ou juventude e uma outra dos tempos atuais. A ideia surgiu no meio das muitas conversas que ali se travam entre o casal e os clientes e o objetivo é fomentar “outras conversas, promover a inter-relação e aumentar o conhecimento das pessoas deste bairro”, como pode ler-se no aviso colocado
Jardim das Amoreiras e a Avenida da Liberdade, na Freguesia de Santo António, foram dois dos nove locais que no sábado, 20 de junho, acolheram a 5.ª edição do “Faz Música Lisboa!”. Uma oportunidade para todos quantos gostam de música (re)descobrirem grupos que tocam estilos tão diferentes como blues/jazz, fado ou rock. Ao mesmo tempo, puderam desfrutar de alguns dos mais emblemáticos espaços verdes de Lisboa. Este festival, que reuniu mais de 50 músicos profissionais e amadores, está integrado nas Festas de Lisboa desde 2012. O “Faz Música Lisboa!” faz também parte do “Fête de la Musique”, um festival internacional que desde 1982 celebra o solstício de verão com música ao vivo em mais de 400 cidades em todo o mundo. [cycloneslider id="faz-musica-lisboa"]
[22.junho.2015]
Música, boa disposição, petiscos e um porco no espeto (oferecido pela Freguesia de Santo António) marcaram o arraial do Clube de Futebol Unidos da Glória que se realizou no sábado, 20 de junho, em plena Rua da Glória. Nem o calor que se fez sentir afastou os muitos convivas que decidiram juntar-se aos “Unidos em Festa” ao final da tarde desse dia para dois dedos de conversa e momentos de descontração. O evento contou com o apoio da Freguesia de Santo António. [cycloneslider id="unidos-em-festa"]
[22.junho.2015]
“Tio Lobo” foi o nome da história que Sofia Knapič, da Biblioteca Arquitecto Cosmelli Sant’Anna, contou aos meninos e meninas que participaram na quinta-feira, 18 de junho, em mais uma sessão do Canto do Conto ao fim da tarde, intitulado Quem tem medo do lobo mau? O livro, que é uma adaptação de Xosé Ballesteros e tem ilustrações de Rolger Olmos, conta a história de Carmela, uma menina que é muito gulosa. Depois da leitura do conto, as crianças foram convidadas a realizar uma atividade de expressão plástica, que consistiu em fazer desenhos mágicos soprando a tinta
A 3.ª edição do “Vieira da Silva em Festa”, que se realizou no sábado, 13 de junho, na Fundação/Museu Arpad-Szenes –Vieira da Silva, voltou a ser um verdadeiro sucesso. O evento, que assinalou o 105.º aniversário do nascimento da pintora Maria Helena Vieira da Silva, contou com o apoio da Freguesia de Santo António. Durante o dia, houve música, dança, cinema, visitas guiadas às exposições e a tradicional Feira do Livro de Arte no Museu, entre outras atividades para toda a família. A meio da tarde, cantaram-se os parabéns e comeu-se o bolo de aniversário confecionado pelo mestre pasteleiro Paulo Santos, da empresa Fabrico Próprio. Ana Sousa, uma admiradora de Vieira da Silva, não perdeu esta oportunidade de rever a obra da pintora. «Adoro este museu, venho aqui imensas vezes. Este é, talvez, o museu mais vivo de Lisboa. A iniciativa de hoje é magnífica», referiu. [cycloneslider id="vieira-da-silva-em-festa"]
[15.junho.2015]
Nascido em Oeiras em 1967, Camané começou a cantar fado com 10 anos e estreou-se profissionalmente aos 18. Em 1979, foi o vencedor da Grande Noite do Fado. Cantou em diversas casas de fado, participou em várias produções dirigidas por Filipe La Féria e atuou em diversos países por esse mundo fora. Vive na Freguesia de Santo António há cerca de três anos. Há quanto tempo vive na Freguesia de Santo António e o que é que mais o atrai? Estou a viver aqui há cerca de três anos. O que mais me atrai é o facto de ser um sítio calmo, onde passam poucos carros. Gosto do ambiente, gosto das pessoas da rua. Foi bem acolhido aqui no bairro? Sim, fui muito bem acolhido por todos. Sempre fui um bocado discreto. Acho que me comporto-me como uma pessoa normal, que sou, no dia-a-dia. Depois, estou aqui muito perto da Avenida da Liberdade. Muitas vezes, deixo o meu carro estacionado e vou passear a pé. Outras vezes, pego na bicicleta e vou até à zona ribeirinha. Qual é o seu último projeto musical e como é que está a correr? Editei um disco há cerca de um mês e meio, dois meses, que se chama Infinito Presente. É um disco que está a correr muito bem, que teve uma grande aceitação do público, da crítica, que entrou diretamente para o 1.º lugar. O que tenho estado a fazer é imensos concertos. Sendo uma canção ligada a esse sentimento tão português que é a saudade, como é que se explica que o fado seja cada vez mais apreciado por cidadãos estrangeiros? Uma das coisas que a música tem é ultrapassar a barreira da língua. O flamenco é uma música conhecida no mundo inteiro, o tango também. Eu acho que o fado está a tornar-se também uma música conhecida no mundo inteiro da mesma forma. Uma das coisas que foi importante foi o facto de o fado fazer parte da vida dos portugueses outra vez. Houve uma fase em que havia algum preconceito em relação ao fado, até de uma forma injusta. O que provocou esse divórcio dos portugueses em relação ao fado? Eu acho que tem que ver com uma série de preconceitos que eram errados. Havia umas desculpas que o fado era triste. Eu lembro-me que, quando era miúdo, era gozado na escola porque cantava fado. Mas o fado era uma música cheia de qualidades, com grandes poetas. Houve um certo preconceito, que tinha que ver com a ideia errada de que o fado pertencia ao antigo regime, o que não é verdade. Quando é que se dá esta reaproximação ao fado? No meu caso, com a minha música, comecei a sentir nos concertos malta mais nova a partir de 1996. Gravei o meu primeiro disco em 1995 e posso dizer que tive dois concertos em Portugal e 32 fora de Portugal. Mas acho que havia ainda uma massa popular de gente que não ouvia fado que começou a ouvir fado nessa altura. Os jornalistas mais novos começaram-se a interessar pelo meu trabalho. Depois, recebi o prémio Blitz – um jornal de rock – para melhor intérprete em 1999. Depois, o Globo de Ouro, que mostrou que eu tinha ganhado uma certa popularidade que eu não sabia que tinha. O fado é um bocadinho como o efeito Mourinho: se faz sucesso lá fora, temos que agarrar nisso. Dá-lhe mais prazer os concertos ou gravar? Os concertos, embora goste cada vez mais do estúdio também. Mas os concertos, para mim, é quando as músicas ganham vida, ganham uma dimensão completamente diferente. Se tivesse de recomendar a Freguesia de Santo António a um/a amigo/a, o que destacaria? A Rua de São José. É só restaurantes fantásticos. Tem imensa gente simpática. Tem algumas lojinhas de antiguidades que valem a pena. É uma rua muito calma, que tem de tudo um pouco. As pessoas são discretas, não se metem na vida uns dos outros, e isso é algo de muito bom. É uma zona que tem casas lindíssimas, recuperadas, com jardins atrás. Tem muitos estudantes estrangeiros também. Depois, tem o Jardim do Torel, que é lindíssimo e que as pessoas têm de descobrir bem. Vou lá muitas vezes. É maravilhoso.